ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SEXTA  03    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Sete empresas disputam licitação para conclusão do Belas Artes

Valor estimado para serviço é de R$ 5,1 milhões; proposta de menor preço será considerada vencedora

Adriel Mattos | 23/11/2021 07:50
Estrutura sediaria terminal rodoviário, mas foi abandonada e teve finalidade alterada. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Estrutura sediaria terminal rodoviário, mas foi abandonada e teve finalidade alterada. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Sete empresas foram habilitadas pela Prefeitura de Campo Grande a disputar a licitação para a conclusão do prédio do Centro Municipal de Belas Artes. O aviso de resultado foi publicado na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial da União.

Permanecem na concorrência pública a Predial Construções, Orkan Construtora, Campana & Gomes Engenharia, Meta Construtora, Estrutural Construtora, Santa Engenharia e Indústria e Karru Engenharia e Construção.

“Essa licitação abrange cerca de 20% da área total”, disse em outubro o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Rudi Fiorese. O valor de referência é de R$ 5,1 milhões, sendo o valor máximo a ser estipulado pela empresa que se interessar na obra.

“Tem revestimento ali que foi feito há mais de 10 anos”, completou Fiorese. O valor deve cair já que a empreiteira que oferecer o menor preço pelo serviço será declarada vencedora da licitação.

Histórico – A obra foi iniciada em 1991, inicialmente para sediar o terminal rodoviário da Capital, e está parada desde 1994. A prefeitura recebeu a obra do Governo do Estado em 2006, quando decidiu que lá seria o Centro Municipal de Belas Artes.

Nesta nova fase, o projeto arquitetônico seria executado por partes. A primeira etapa foi em 2008, a partir de contrato de mais de R$ 6 milhões com a Mark Engenharia.

Em 2013, com 80% executado, a empresa não concluiu a obra por atraso nos pagamentos das medições realizadas e a gestão da época decidiu paralisar a obra. A empresa entrou na Justiça cobrando os pagamentos.

Em 2017, a gestão atual fez acordo com o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para continuar a obra. Nova licitação foi realizada em 2019 e em 2020, a empresa foi contratada.

Em maio de 2020, a Justiça suspendeu a obra em função da perícia a ser realizada para descobrir o que o município ainda devia à empresa que começou a obra. Então, a empresa licitada desistiu do contrato em função da defasagem dos valores da proposta.

Nos siga no Google Notícias