Sindicato dos motoristas cancela assembleia após sinalização de pagamento
Prefeitura reconheceu a dívida com a concessionária e pagou R$ 2,3 milhões para evitar greve
O SITTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) cancelou a assembleia com os motoristas de ônibus marcada para segunda-feira (27), após o Consórcio Guaicurus sinalizar o pagamento do vale atrasado desde o dia 20 de outubro no início da semana. O encontro iria debater a possibilidade de greve.
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O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande cancelou assembleia prevista para segunda-feira, após o Consórcio Guaicurus indicar o pagamento do vale atrasado desde 20 de outubro. A decisão foi comunicada por meio de ofício enviado pela concessionária. A Prefeitura de Campo Grande reconheceu a dívida e iniciou a regularização dos pagamentos, tendo já quitado R$ 2,3 milhões desde quarta-feira. Uma paralisação dos motoristas na mesma data afetou o transporte público, causando atrasos e congestionamentos em toda a cidade.
Ao Campo Grande News, o presidente do SITTCU, Demétrio Freitas, disse que um ofício da concessionária, enviado no fim da tarde de ontem (24), indicava o pagamento. “No texto fala que foram pagos os valores para o Consórcio e, com isso, eles conseguem efetuar o pagamento [do adiantamento salarial] na segunda-feira”, relatou.
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A reportagem tenta contato com o Consórcio Guaicurus sobre o pagamento, mas as ligações não estão sendo atendidas e as mensagens também não respondidas.
Nesta sexta-feira, a Prefeitura de Campo Grande reconheceu a dívida com a concessionária e apontou que, após a paralisação, iniciou a regularização do pagamento. A secretária de Fazenda Municipal, Márcia Hokama, afirmou que o município já pagou R$ 2,3 milhões desde quarta-feira e que ainda há uma nota de R$ 1 milhão em aberto, que não está vencida e deve ser quitada até a próxima semana.
Na quarta-feira (22), Campo Grande amanheceu sem transporte público devido à paralisação dos motoristas, que atrasaram a saída dos ônibus em 1h30, já que os veículos começaram a circular apenas às 6h, em vez das 4h30 habituais. O protesto afetou o deslocamento em toda a cidade e gerou congestionamentos e lentidão, inclusive para quem não depende do transporte coletivo.
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