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Capital

Supermercado autuado por Procon nega que tenha comercializado carne estragada

Advogado do comerciante alega que o açougue ficou fechado apenas por falta de alvará

Bruna Pasche | 31/01/2019 11:58

Supermercado nega que tenha comercializado carnes impróprias para consumo e utilizado estragadas para a fabricação de linguiça conforme anunciado pelo Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), na última sexta-feira (25) e alega que o açougue só foi interditado por falta de alvarás.

Márcio Ávila, advogado do supermercado, explicou que o órgão foi até o comércio para averiguar uma denúncia de venda de gás com preço abusivo e irregularidades de um sorteio de brindes. No local, encontraram alguns produtos com validade vencida há dois dias e pediram os alvarás de funcionamento.

“Os alvarás do Corpo de Bombeiros, Prefeitura e vigilância sanitária estavam vencidos e por isso eles decidiram interditar o açougue que ficou fechado só por 24h. No fundo do frigorífico ficam as carnes para descarte, mas nenhuma carne comercializada estava estragada. Ainda levaram um pedaço de carne para perícia”, disse.

O supermercado existe há 18 anos no local e conforme o advogado sofreu com as matérias vinculadas de forma negativa. “Meu cliente quase teve um infarto. Aquele mercado é a vida dele e já caiu 30% o movimento essa semana. Na segunda-feira entramos com uma liminar na Justiça que foi deferida ontem (30), para retirarem do ar todas as matérias que afirmam isso”, concluiu.

Questionado, o Procon manteve as afirmações, confirmando que a carne imprópria não era de descarte.

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