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Capital

Tem imóvel fechado ou abandonado na vizinhança? Saiba como denunciar

Flávia Lima | 05/01/2016 15:47
Terreno no Santo Amaro acumula caixas de madeira e preocupa moradora. (Foto:Marcos Ermínio)
Terreno no Santo Amaro acumula caixas de madeira e preocupa moradora. (Foto:Marcos Ermínio)

Imóveis fechados, abandonados e terrenos sem manutenção são algumas das principais barreiras enfrentadas pelos agentes de Saúde que atuam no trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Além disso, muitos vizinhos a imóveis nestas situações desconhecem o que fazer para solucionar o problema e reduzir riscos de contaminação.

Na segunda-feira (4), por exemplo, o Campo Grande News constatou que um morador transformou a casa em um ferro-velho improvisado, no Jardim Parati, preocupando vizinhos diante do risco de proliferação do Aedes aegypti. Várias pessoas que vivem na região já tentaram acionar a Prefeitura para comunicar o problema, mas reclamam da dificuldade em conseguir efetivar a denúncia.

Preocupação semelhante acontece com a família de uma moradora do Bairro Santo Amaro. Apesar de pedir anonimato, a mulher, que reside na Rua Santo Amaro, diz que na frente de sua casa há um imóvel fechado há pelo menos um ano e se diz receosa com a situação no interior da residência, já que é possível constatar danos no telhado.

"Não sei se está chovendo dentro da casa, se tem focos lá", ressalta. Um terreno, localizado na esquina da Rua Betânia, também tem tirado o sono da mulher, que diz que três pessoas da família já tiveram dengue. O mais recente é o filho, que ainda passa por tratamento.

Quanto ao terreno, ela diz que a informação é de que pertence a um supermercado do bairro, mas que há uma pessoa responsável pela organização da área.

A informação é confirmada por vizinhos, que alegam que o responsável não permite o acúmulo de objetos no terreno. No entanto, no momento em que o Campo Grande News estava no bairro, era possível observar diversas caixas e garrafas pets amontoadas.

Sobre a casa fechada, a autônoma Elizabeth Cristina Gomes, que mora ao lado, conta que a família mudou de bairro, mas paga para moradores da rua fazerem uma limpeza periódica. "Está tudo em ordem. Na semana passada foi feita uma faxina e retirados vários sacos de lixo", explica.

Saiba como e onde denunciar

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, alerta que é necessário, além de utilizar os canais corretos, deixar algum tipo de identificação, como telefone e e-mail, quando for feita uma denúncia à Prefeitura sobre possíveis focos de Aedes aegypti.

Ouvidoria da Sesau – (67) 3314-9955 / 3314-3071 ou 156 – neste número, a informação é que a demanda de denúncias tem sido grande, o que pode ocasionar congestionamento da linha em algum período do dia. As reclamações devem ser feitas em horário comercial, até às 17h20. Entre 11h e 13h também não é possível devido ao horário de almoço dos funcionários.

E-mail: ouvidoria@sesau.capital.ms.gov.br – Para quem faz questão de obter um protocolo para acompanhar a solicitação, é preciso ligar para o 156. Através desse atendimento é gerado um número em que o reclamante pode verificar se o pedido já foi atendido. Segundo informação de uma funcionária da Sesau, a solicitação feita pelo 156 é direcionada automaticamente à secretaria, que apura a denúncia.

Semadur – (67) 3314-3513 – para denúncias sobre imóveis particulares

Seintrha – (67) 3314-3636 ou 3314-3600 – para denúncias sobre áreas da Prefeitura

Ouvidoria Municipal – (67) 3314-4639 – deve ser acionada quando nenhum outro canal funciona

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