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Capital

Tio e sobrinhos são condenados a 55 anos por morte a pedradas

O crime aconteceu em junho do ano passado e o júri foi realizado nesta quarta-feira em Campo Grande

Geisy Garnes | 18/04/2018 16:50
Tio e sobrinhos durante julgamento que ocorreu nesta quarta-feira no Tribunal do Júri (Foto: Bruna Kaspary)
Tio e sobrinhos durante julgamento que ocorreu nesta quarta-feira no Tribunal do Júri (Foto: Bruna Kaspary)

O Tribunal do Júri de Campo Grande condenou na tarde desta quarta-feira (18) Aldo da Silva Paim e os sobrinhos Thierry Fernando Paim de Castro e Maikon Willian Paim por homicídio triplamente qualificado contra Rosinaldo Sérgio de Campos, na época com 33 anos. Somadas, as penas chega a 55 anos e seis meses de prisão.

O julgamento dos acusados foi realizado pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e começou às 8 horas desta quarta-feira. Em depoimento, o trio confessou o crime e alegou que não tinha a intenção de matar a vítima.

Por maioria dos votos, o Conselho de Sentença, acatou a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), condenou o trio por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Aldo foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão, Thierry a 19 anos e Maikon de 18 anos, todos no regime fechado.

O crime - O homicídio aconteceu na madrugada do dia 11 de junho do ano passado, no cruzamento da Rua Santa Mônica com a Avenida São Nicolau, na Vila Santa Luzia, em Campo Grande. Rosinaldo, conhecido pelo apelido de Madrugada, era dependente químico e foi apedrejado e espancado até a morte.

Conforme a denúncia, o crime aconteceu porque Rosinaldo comprou de Thierry uma arma de brinquedo por R$ 650 e não havia quitado a dívida. Os réus negam que o motivo seja esse e afirmam que a vítima tentou roubar Aldo e o ameaçou de morte.

Aldo disse que no dia do crime saía de uma tacabaria, quando encontrou a vítima que lhe pediu um goró (se referindo a bebida alcoólica) e na sequência, armado com uma faca, anunciou assalto.

A vítima, que foi atingida com pelo menos 17 pedradas, foi localizada morta com vários ferimentos no rosto. Toda a agressão foi filmada pela câmera de vigilância de um comércio próximo ao local.

Thierry contou que a intenção não era matar, mas a vítima estava alterada sob efeito de álcool e drogas. Com medo, ainda conforme depoimento de Thierry, os três passaram a agredir Rosinaldo. “A nossa intenção não era matar”, completa Maikon. Depois do crime, tio e sobrinhos foram para a casa dormir.

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