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Capital

Torcida rubro-negra vai do choro da derrota à lágrima por título

Apesar de “torcida organizada” contra, rubro-negros comemoram título da Libertadores

Tainá Jara e Maressa Mendonça | 23/11/2019 18:18
Torcida rubro-negra vai do choro da derrota à lágrima por título
Renata Galeano se emocionou com o pai, Rogério Galeano, em dia de conquista do título da Libertadores pelo Flamengo (Foto: Marcos Maluf)

A vitória de virada do Flamengo, em partida das Libertadores da América, na tarde deste sábado, emocionou diversos torcedores, mas deu caráter inédito a rotina de pai e filha , em Campo Grande.

Renata Galeano, 22 anos, nem sonhava em nascer quando o time ganhou o título há 38 anos. Acabou não se afeiçoando ao rubro-negro, mas cada partida perdida era sinônimo de encontro para enxugar as lágrimas do pai, o garçom, Rogério Galeano, 46 anos, um flamenguista roxo.

Desta vez, ela acabou se emocionando junto, já que a vitória de virada parecia mais uma das apostas perdidas do pai. “Nem sou flamenguista, mas sofro com ele de tanto amor que ele tem pelo Flamengo”.

As lágrimas de Rogério ainda eram de tristeza no final do jogo, mas tamanha sensibilidade já era foco da atenção dos que assistiam à partida em conveniência, localizada na Avenida Afonso Pena.

Mesmo em meio ao sofrimento, com o gol do River Plate no primeiro tempo, ele foi capaz de prever o placar final. O 2x1 acabou se consolidando junto com as lágrimas de alegria. “Eu sou apaixonado pelo Flamengo. Se minha mulher pedir para escolher entre ela e o time, escolho o Flamengo”, revela.

Torcida rubro-negra vai do choro da derrota à lágrima por título
Quem trafegava pela rua Bahia, no Jardim dos Estados, foi obrigado a assistir as comemoraçõe (Foto: Marcos Maluf)
Torcida rubro-negra vai do choro da derrota à lágrima por título
Rogério Galeano se emocionou com a vitória esperada desde que ele era uma criança (Foto: Marcos Maluf)

Quem foi à conveniência para torcer contra o time, acabou tendo que assistir a comemoração dos torcedores que se estendeu por toda via. Condutores tiveram de assistir a celebração nos intervalos de semáforos fechados, quando as faixas de pedestres foram tomadas pelos flamenguistas.

Naiane Costa Carneiro, 28 anos, gritou de alívio ao fim de um jogo que considerou tenso. Chegou a pensar em ir embora no meio da partida e, por pouco, não perdeu de celebrar com a galera. “Só precisava do primeiro gol. Aí depois veio os outros”, relembra.

O moto entregador Leonel da Silva Gonçalves, 32 anos, também estava impaciente. Começou a assistir a partida junto com a torcida, na Rua Brilhante, organizada do Flamengo, mas acabou indo para o bar durante o intervalo. “De virada é o outra coisa. A emoção é grande parece que coração vai sair pela boca”.

Assim como Leonel, o vendedor Luciano Siqueira, 42 anos, não pode deixar de notar os olhares de quem torcia contra durante a partida. “Estavam secando a gente a todo momento”. O momento para se gabar, acabou chegando. “De virada é muito melhor”, lembrou.

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