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Capital

Transporte coletivo volta semana que vem, "sem ninguém em pé"

Usuários com gratuidade como idosos e pessoas com deficiência ainda não terão os passes liberados para evitar aglomerações

Maressa Mendonça e Clayton Neves | 01/04/2020 12:44
Para evitar aglomerações os motoristas não poderão deixar entrar passageiros além da capacidade (Foto: Henrique Kawaminami)
Para evitar aglomerações os motoristas não poderão deixar entrar passageiros além da capacidade (Foto: Henrique Kawaminami)


O prefeito Marquinhos Trad (PSD) informou, nesta quarta-feira (1º), que o retorno gradual do transporte coletivo em Campo Grande terá início na próxima terça-feira (7), com a condição de todos os passageiros ficarem sentados nos ônibus para evitar aglomeração e, assim, deixar as pessoas menos expostas ao novo coronavírus. Para conseguir isso, ele deve manter a suspensão dos passes gratuitos e pedir reforço da Guarda Municipal para fiscalizar e solucionar eventuais crises.

Marquinhos explicou que, a cada 10 passageiros do transporte coletivo na cidade 5 não pagam a passagem. São idosos, estudantes e pessoas com deficiência, líderes comunitários que têm direito à gratuidade.

Quando começou a adotar medidas de controle da circulação de pessoas, a prefeitura suspendeu o passe-livre de 80 mil idosos e estudantes.

Esse público permanecerá durante mais um tempo com o passe gratuito suspenso. A ideia é reduzir o número de usuários do transporte, evitando assim as aglomerações.

 “Vamos limitar o número de passageiros dentro dos ônibus e só vai pessoa sentada. Quando todos os assentos estiverem ocupados não vai entrar mais ninguém”, detalhou o prefeito sobre o retorno gradativo do transporte coletivo.

Prefeito Marquinhos Trad usa luvas durante pandemia do coronavírus (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito Marquinhos Trad usa luvas durante pandemia do coronavírus (Foto: Henrique Kawaminami)


O prefeito reforça que a medida é para garantir a segurança dos campo-grandenses. Segundo ele, o controle do limite de passageiros será feito pelos motoristas. Além disso, guardas municipais devem atuar no controle de “qualquer emergência motivada por insatisfação”.

Marquinhos diz ainda que a ideia será bem sucedida porque os usuários não pagantes representam metade dos passageiros. “A Guarda vai dar reforço para solucionar eventuais crises, mas acredito que não vai ter. A conta vai bater porque 50% são pagantes e os 50% não pagantes ainda não terão de volta o passe”, finalizou.

A suspensão do transporte coletivo com duração de 15 dias teve início no último dia 21 após decreto municipal e faz parte das medidas adotadas pela prefeitura para evitar propagação do coronavírus.


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