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Capital

Unidade desafoga, mas não resolve problema da saúde, acredita Marquinhos

Prédio do Hospital do Trauma está sendo entregue hoje. Expectativa é de que comece a atender dentro de dois meses

Gabriel Neris | 25/03/2018 11:30
Prefeito Marquinhos Trad diz que unidade ajudará a desafogar a saúde na Capital (Foto: Saul Schramm)
Prefeito Marquinhos Trad diz que unidade ajudará a desafogar a saúde na Capital (Foto: Saul Schramm)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que a entrega do Hospital do Trauma desafogará a saúde, mas não resolverá a situação. O chefe do Executivo participa da cerimônia que também conta com a presença dos ministros Ricardo Barros (Saúde) e Carlos Marun (Secretaria de Governo), e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“A abertura do Hospital do Trauma vai desafogar, mas não vai resolver a saúde pública da nossa cidade. Todavia, é o primeiro passo que estamos dando para ajudar cada vez mais a melhoria da saúde pública”, disse Marquinhos.

A prefeitura investiu R$ 3,2 milhões na construção da unidade, que teve orçamento fechado em R$ 8,7 milhões. “A prefeitura investiu quase 50% [dos recursos], nunca houve nenhuma divergência entre a direção da Santa Casa e a Prefeitura de Campo Grande”, disse o prefeito, rejeitando qualquer desavença com a administração do atual presidente, Esacheu Nascimento.

“Estamos entregando toda a estrutura física com quase 85% a 90% dos equipamentos e faltando apenas o ponto financeiro para iniciar a abertura para atendimento a população. A entrega do prédio, que estava enterrada há 20 anos, vira realidade em Campo Grande. A cidade cresceu em índice populacional e a administração pública ficou parada no tempo. Há de se recuperar esse paralelo entre o número de leitos e crescimento populacional e isso não é da noite para o dia”, destacou Marquinhos.

Os R$ 8,7 milhões de investimentos para a conclusão da nova unidade de saúde, R$ 1,6 milhão são de recursos do município, R$ 2,8 milhões do governo federal e R$ 890 mil da Santa Casa.

Esacheu Nascimento, presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), mantenedora da Santa Casa, prevê que o prédio comece a atender a população no prazo de dois meses. A unidade contará com 100 leitos de internação, 10 UTIs, cinco salas cirúrgicas, duas salas para pequenos procedimentos cirúrgicos, três salas de observação com 15 leitos, três consultórios, duas salas de odontologia, duas salas de radiologia, uma sala de fisioterapia, uma salada de reabilitação, uma sala de tomografia, sala de emergência, área para recebimento de ambulâncias, estacionamentos com 55 carros e 12 motos, além de ambientes de apoio.

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