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Capital

Vendas caem 30% e comerciantes pedem parquímetro na rua Maracaju

Zemil Rocha e Helton Verão | 03/07/2013 15:29
Diante da queda nas vendas, comerciantes exigem parkímetro na Maracaju (Foto: Cléber Gellio)
Diante da queda nas vendas, comerciantes exigem parkímetro na Maracaju (Foto: Cléber Gellio)

Comerciantes da Rua Maracaju, quase esquina com a Rua 25 de Dezembro, estão fazendo manifestação nesta quarta-feira pela instalação de parquímetro, a fim de reduzir a dificuldade de estacionamento na região, que fica próxima do centro de Campo Grande. As vendas teriam caído 30% em razão de os clientes não terem espaço para estacionar seus veículos, desde de dezembro do ano passado, quando começaram as obras de ampliação da Central do Cidadão Willian Maksoud.

Ao longo de três quadras, a partir da 25 de dezembro, cerca de 40 estabelecimentos comerciais instalado na Rua Maracaju exibem faixas e cartazes reivindicando a implantação do estacionamento regulamentado, como forma de garantir rotatividade de veículos que estacionam naquela via.

Muitos estariam estacionando no local para trabalhar na própria Central Willian Maksoud, que pertence à prefeitura, no Paço Municipal, na agência do Banco do Brasil, que fica próxima. Vagas estariam sendo ocupadas às 6 horas e só liberadas às 18 horas.

Alguns empresários tentaram alugar terrenos próximos para oferecer estacionamento aos clientes, mas estes não teriam aderido, principalmente devido à distância para chegar à loja desejada.

O empresário Luiz Paulo Cordeiro, de 52 anos, que tem uma loja há seis anos na região, disse que os comerciantes já pediram para a presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Kátia Moraes, que implantasse na Rua Maracaju o equipamento nesse perímetro de três quadras a partir da 25 de Dezembro.

“Nos reunimos, ela prometeu o parquímetro, mas já faz 60 dias e nada”, reclamou Cordeiro, informando que essa falta de providência motivou a manifestação pública. Luiz revelou que desde 2009 já havia pedido na Agetran para instalação do parquímetro na região.

A gerente Aline Urió Zanmbon, de 23, que comanda uma loja de roupas, observou que os clientes procuram comodidade e se comerciante não consegue, acaba perdendo vendas. “Muitos clientes que deixaram de vir na loja e eu liguei para saber o que aconteceu, diz que é difícil achar estacionamento para entrar na loja e acaba indo para o shopping”, afirmou ela.

Zanmbon lembrou que muitos clientes de lojas da região chegaram a usar o estacionamento do Hipermercado Extra, que fica próximo, mas desistiram depois que colocou placa de sujeito a guincho. “Aí aumentou a dificuldade de estacionamento”, contou.

Já o empresário Odiney de Campos Leite, de 48 anos, disse que faz dois anos que está no local e as vendas estão muito ruins neste ano. “Mulher ainda vem, mas homem vê que não tem vaga para estacionar não para, não entra na nossa loja”, apontou.

Segundo os comerciantes, um diretor da Flex Park, titular do estacionamento regulamentado na Capital, teria prometido tirar parkímetro de trecho da Av. Afonso Pena e direcionar para o restante da Rua Maracaju, o que, contudo, não aconteceu até agora.

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