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Capital

Vigilância Sanitária interdita laboratório de próteses clandestino

Ana Paula Carvalho e Viviane Oliveira | 12/05/2011 16:21
Laboratório de próteses clandestino fucionava em casa, na Vila Célia.
Laboratório de próteses clandestino fucionava em casa, na Vila Célia.

Operação envolvendo Delegacia do Consumidor, Procon, Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Odontologia interditou um laboratório de próteses dentárias na Vila Célia, em Campo Grande.

Edson Martins Coenta, 53 anos, trabalha há 28 como protético em um laboratório improvisado que funciona na casa onde mora, na Rua Abrão Júlio Rahe. A fiscalização chegou até ele após uma denúncia anônima de que o local não teria nem estrutura e nem condições de higiene necessárias para a prática da profissão.

Durante a operação, foi encontrada uma cadeira de cirurgião dentista que era utilizada para fazer os moldes das próteses, prática que só é permitida aos cirurgiões. Edson diz que trabalha com seis dentistas e que são eles que encaminham os moldes para que ele faça as próteses.

Segundo a funcionária da vigilância sanitária municipal, Vera Regina Arakaki, o local não tem licença sanitária para o funcionamento. O laboratório foi interditado por meio de uma medida cautelar pelo prazo de 90 dias, mas se Edson conseguir se regularizar junto à vigilância e ao CRO, o local pode ser reaberto antes desse prazo.

O protético alega que não sabia que não era permitido manter o laboratório em casa e que vai se regularizar. Será instaurado um processo ético no CRO e a multa pode variar de R$100,00 a R$ 15 mil.

Edson Martins Coenta trabalha como protético há 28 anos. (Foto: Simão Nogueira)
Edson Martins Coenta trabalha como protético há 28 anos. (Foto: Simão Nogueira)
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