"Vim ajudar, não custa": a receita de amor ao próximo no Dia do Doador de Sangue
Neste sábado, o Hemosul de Campo Grande atende até às 17 horas
"Vim ajudar o próximo, é uma coisa que não me custa nada". A afirmação é da gerente operacional Katiuscia Dias Vieira Marcelino Sampaio, 41 anos, que saiu de casa, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, na manhã fria para doar sangue no Hemosul.
RESUMO
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No Dia Mundial do Doador de Sangue, o Hemosul de Campo Grande registrou intensa movimentação de voluntários. Entre eles, Katiuscia Dias Vieira Marcelino Sampaio, doadora há 20 anos, que destaca a simplicidade do gesto que pode salvar vidas. A data especial contou com brindes e lanches diferenciados para os doadores. Acadêmicos da UFMS organizaram evento com música e distribuição de mimos, incluindo produtos feitos por estudantes de Farmácia. Em 2022, a campanha resultou em 300 bolsas de sangue, beneficiando 350 pessoas.
Neste sábado (dia 14), é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Mas Katiuscia já cumpre há 20 anos essa rotina de solidariedade. “É um gesto tão simples e você sabe que pode salvar a vida de alguém”.

Na data festiva, os doadores receberam brinde e um lanche especial. “De forma a agradecer de forma diferenciada, já que não podemos fazer isso todos os dias”, afirma a chefe do setor captação, Lucéia Maria.
Ela lembra que em junho, diante da queda das temperaturas e aumento de doenças respiratórias, os estoques registram baixa em todo o Brasil. No ano passado, o dia festivo resultou em 300 bolsas de sangue, que atenderam 350 pessoas.
“Mas todos os dias e meses do ano têm pacientes nos hospitais precisando de componente sanguíneo. Não consigo fabricar sangue, dependo das pessoas”, diz Lucéia.
Neste sábado, o Hemosul atende até às 17h. A estrutura foi reforçada para que todo o processo (cadastro, triagem e doação) leve, no máximo, 40 minutos.
Em frente ao prédio, acadêmicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) prepararam evento com música, lanche e distribuição de mimos, como hidratante labial feito por estudantes do curso de Farmácia.
Maria Eduarda Mendonsa Ferreira, 20 anos, que cursa Engenharia de Alimentos, conta que teve a ideia porque é doadora há quatro anos. “Sou doadora desde os 16 anos. Minha mãe sempre me trouxe para doar sangue”.
Diretora da Facfan (Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição), Luciana Miyagusku destaca a integração da UFMS com a sociedade.
“Além de doar sangue, as pessoas estão doando vida. A mobilização dos cursos é uma chance de integrar as atividades que a gente desenvolve dentro da graduação com a sociedade. As pessoas estão recebendo um carinho”.
O Hemosul fica localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 1.304, em Campo Grande.
Doação - Para doar, é necessário levar um documento de identificação, ter dormido bem na noite anterior, estar em boas condições de saúde e bem alimentado, além de ter bebido bastante água.
Os seguintes critérios são os principais exigidos para ser um doador:
Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam estar acompanhados do pai, mãe ou responsável legal);
Ter feito a primeira doação antes dos 60 anos. A partir de 61, a doação pode ser feita apenas por pessoas que já são doadoras;
Pesar 51 kg ou mais;
Não estar com doença respiratória no dia da doação.
É importante descansar e evitar esforços físicos nas primeiras horas após a doação. Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano com intervalo mínimo de dois meses. Mulheres podem doar até três, com intervalo mínimo de três meses.
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