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Vital para diabéticos, falta insulina nos postos de saúde da Capital

Familiar de idoso relata não conseguir retirar o medicamento gratuitamente há 20 dias

Por Cassia Modena | 20/02/2024 10:04
Caneta de insulina é disponibilizada gratuitamente pelo SUS (Foto: Divulgação)
Caneta de insulina é disponibilizada gratuitamente pelo SUS (Foto: Divulgação)

Está em falta nos postos de saúde de Campo Grande, a caneta de insulina, que repõe hormônio que o organismo da pessoa com diabetes tipo 1 deixa de produzir. Isso ocorre há pelo menos 20 dias, segundo o aposentado Hermes Canhete.

Ele retira esse e outros medicamentos para o sogro, de 84 anos, todo mês. Em relato enviado ao Direto das Ruas, diz que foi até as unidades de saúde dos Bairros Tiradentes, Pioneiros e Aero Rancho e ouviu a mesma a resposta: "Não tem. Está em falta e sem previsão de chegar", conta.

Além de diabético, o idoso tem Alzheimer e toma vários medicamentos para controle dessa outra doença. "Já gastamos muito com a saúde dele. Precisamos da caneta gratuita do SUS", fala. Na rede particular, ela custa cerca de R$ 400 e dura um mês e meio, segundo as pesquisas do genro.

Hermes também relata que têm peregrinado em redes conveniadas com o programa Farmácia Popular, do Governo Federal, como alternativa para encontrar a insulina gratuitamente. "Até agora não consegui. Vamos nas farmácias dos bairros e nos pedem para ir nas grandes redes do Centro. É o que estou fazendo agora de manhã junto a minha esposa", disse.

Sesau - Responsável pelo abastecimento de insulina nos postos de saúde, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foi questionada sobre a falta do medicamento. A justificativa é que não houve envio das canetas por parte do Ministério da Saúde, que é responsável pela compra e distribuição aos Estados.

"A Sesau está em constante contato com os órgão para que o reabastecimento aconteça de forma mais célere possível", disse em nota enviada pela assessoria de imprensa.

A pasta esclareceu, ainda, que não é responsável pelo abastecimento de medicamentos no programa Farmácia Popular.

Matéria atualizada às 11h47 para acrescentar resposta da Sesau.

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