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Capital

Vizinhos vivem momentos de apreensão com incêndio em loja

Rafael Ribeiro, Viviane Oliveira e Marcus Moura | 21/06/2017 13:09
Lanchonete vizinha ao comércio incendiado fechou as portas com fumaça e medo das chamas (Foto: André Bittar)
Lanchonete vizinha ao comércio incendiado fechou as portas com fumaça e medo das chamas (Foto: André Bittar)

Comércios vizinhos à loja de compostos de borracha viveram momentos de apreensão com o incêndio de grandes proporções que destruiu uma loja de compostos de borracha na esquiva das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Calógeras, na região central de Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (20).

Um dos estabelecimentos que mais sofreram foi uma lanchonete, única abaixar as portas enquanto os Bombeiros continham as chamas.

“Achamos melhor, pois era muita fumaça, cheiro muito forte e ficamos com medo de que os alimentos fossem contaminados”, disse a auxiliar de cozinha Cristiane Reis, 30 anos, funcionária do local.

Segundo ela, a equipe da cozinha estava trabalhando, já com os alimentos no fogo, quando se ouviu uma explosão. “Saímos para ver o que aconteceu e a fumaça já tomava conta de tudo. A gente fica com medo, de que poderia afetar a rede elétrica”, disse.


O susto pelas chamas atingiu um colégio particular vizinho da loja. Mesmo com o alerta da direção, alguns dos estudantes viram a curiosidade falar mais alto e foram conferir o trabalho dos Bombeiros de perto. “O cheiro era muito estranho, por isso resolvi vir aqui ver”, disse um adolescente de 15 anos, aluno da nona série, acompanhado de amigos.


Para o aposentado Dirceu dos Santos, 67 anos, o incêndio foi um choque. Ele viu a fumaça nos céus e levou um choque ao confirmar pela televisão que as chamas vinham do comércio do amigo, fiel da mesma igreja evangélica que ele.


“Ele tinha três lojas do ramo, vendeu duas e ficou só com essa coitado”, apontou Santos. “Consegui falar rapidamente com ele e está arrasado, não podia ser diferente. Vou ajudar no que for preciso”, completou.


Segundo o tenente dos Bombeiros Pedro Barros Costa, comandante da operação desta manhã, nenhum imóvel vizinho sofreu algum tipo de dano.


A avaliação rápida foi possível graças ao uso de um drone (aeronave não tripulada), utilizado pela primeira vez pela corporação em uma ocorrência desta gravidade na capital. “Um trabalho que duraria horas, de avaliação pessoal em cada imóvel, agora é feito em minutos”, disse.


A primeira vez que o equipamento foi utilizado foi nas buscas pela empresária desaparecida em um milharal de Sidrolândia, na última semana.

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