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Cidades

Chuva forte alaga rapidamente a Avenida Mato Grosso

Redação | 01/04/2010 10:16

A chuva forte que cai esta manhã em Campo Grande alagou rapidamente a Avenida Mato Grosso, próximo ao cruzamento com a Rio Grande do Sul, onde o bueiro ficou sobrecarregado por conta do grande volume de água.

Na Ernesto Geisel, moradores e comerciantes também ficaram em alerta com o nível subindo até a borda, mas não chegou a transbordar.

Na Avenida Ricardo Brandão, 30 homens que trabalham na obra de recuperação da via, destruída pela chuva do dia 27 de fevereiro, pararam sob o pontilhão para se abrigar da chuva.

Apesar de intensa, especialmente na região do Jardim dos Estados, a chuva não gerou chamadas ao Corpo de Bombeiros, diferente do que ocorreu ontem à noite. Segundo o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), na manhã de hoje houve apenas um chamado, devido à queda de uma árvore na Vila Sobrinho, mas sem vítimas.

Primeiro dia - Já ontem à noite foram sete chamados por conta de alagamentos na região do bairro Santo Antônio. Na rua cruzeiro do Sul a enxurrada alagou casas e causou transtorno.

A moradora Ana Vasconcelos, de 34 anos, contou que por volta de 20 horas teve início a chuva forte e a água subiu na calçada e invadiu a casa.

Entrou primeiro na cozinha e avançou pelos quartos, atingindo 10 centímetros de altura. Ela diz que teve que levantar sofá e mostrou os móveis de madeira, que ficaram danificados.

Ana conta que mora no bairro há quatro anos e que essa foi a primeira vez que a casa ficou alagada. Além dos prejuízos, a água do esgoto voltou pelos ralos e a moradora afirma que vai passar o dia limpando a casa.

No cruzamento da rua Cruzeiro do Sul com a Leônidas de Matos várias pedaços de asfalto se soltaram por conta da força das águas. Jaime Schenato Ferrarezi, 44 anos, proprietário de uma marcenaria, contou que há 10 anos mora no local e disse que entre a calçada e o asfalto a Prefeitura chegou a abrir uma valeta, para que a água corresse direto para o bueiro, mas ontem o volume de água foi tamanho que o paliativo não funcionou e a água subiu a calçada e invadiu a marcenaria.

Por volta de 20 horas ele teve que levantar móveis para tentar evitar prejuízo. Ele disse que ficou tão indignado com a situação que pegou a cara e o molinete e saiu "para pescar" na rua. O marceneiro reclamou da falta de obras de canalização.

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