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Cidades

Controle digital no semi-aberto será instalado este mês

Redação | 11/07/2008 15:04

Parte da reestruturação da Colônia Penal Agrícola de Campo Grande deve ser concluída ainda neste mês. A novidade é a instalação do controle digital, através do sistema chamado Biometria, que irá controlar a entrada e saída dos internos no estabelecimento por digitais.

A previsão foi anunciada durante reunião realizada no GGI (Gabinete de Gestão Integrada de Segurança) da Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública).

Foram apresentados detalhes sobre a implantação do sistema, já iniciado na guarita recém construída na unidade. O sistema desenvolvido pela empresa Compnet, possibilitará à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) maior controle sobre a movimentação dos internos através de um banco dados contendo informações como: data da internação do interno, para qual alojamento foi encaminhado, horário que deve retornar a unidade e se o interno possui vínculo empregatício. O sistema digital irá monitorar ainda visitas de advogados e familiares dos internos.

Orçada em meio milhão, a reestruturação da unidade inclui ainda permanência constante da Policia Militar no local, a construção de novas quatro guaritas de vigilância, delimitação do perímetro da unidade. Todo o investimento pretende tornar as constantes evasões e entradas de drogas e armas no local, meras lembranças do passado.

Para o secretário da Sejusp Vantuir Jacini, a Colônia já vive uma nova realidade. Na reunião afirmou que a reestruturação da unidade contribuirá com o restabelecimento da autoridade no Estabelecimento. A reestruturação da unidade do regime semi-aberto da Capital teve início no mês passado após a visita da comissão da CPI do Sistema Carcerária à Campo Grande. Os membros da Comissão consideraram a Colônia a primeira na lista dos piores presídios do País.

Na época, o presidente da Comissão, deputado federal, Neucimar Fraga (PR/ES), em entrevista ao Campo Grande News, mostrou preocupação com a situação do estabelecimento.

A desordem no funcionamento da unidade e o descontrole sobre a entrada e saída dos internos, foi diversas vezes alvo de criticas ao governo do Estado causando desconforto ao chefe da Casa. Dados divulgados pela própria Sejusp apontavam participação de internos da unidade em crimes ocorridos na Capital.

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