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Cidades

CRM/MS cassa médico por mutilar pacientes em cirurgias plásticas

Aline dos Santos | 20/03/2013 07:56
Vítima mostra marcas de procedimento cirúrgico feito por Alexsandro Souza. (Foto: Marcelo Victor/Arquivo)
Vítima mostra marcas de procedimento cirúrgico feito por Alexsandro Souza. (Foto: Marcelo Victor/Arquivo)

Acusado de mutilar pacientes em cirurgias plásticas, o médico Alexsandro de Souza foi punido com cassação do exercício profissional. A imposição da penalidade máxima foi divulgada hoje pelo CRM/MS (Conselho Regional de Medicina). Há um ano, ele teve o registro cassado. Mas, agora, a punição foi referendada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). A sessão foi realizada em 25 de outubro de 2012.

“Agora é definitivo. A partir de hoje ele não é mais médico”, afirma o assessor-jurídico do CRM/MS, advogado André Borges. Até então, Alexsandro de Souza continuava a trabalhar por força de uma liminar obtida na Justiça Federal. “Essa decisão perdeu efeito”, enfatiza o advogado.

Conforme o CRM, o profissional desrespeitou sete artigos do Código de Ética Médica. De acordo com a punição, comete delito ético o médico que participa de cirurgia de grande porte sem auxiliar, além de não ter capacitação técnica para conduzir cirurgias plásticas. Segundo o conselho, médico foi imperito, imprudente e negligente.

O médico é acusado de ser o responsável pela morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008, em Fátima do Sul. O processo pelo crime contra a vida corre desde 2010, mas, até o momento, não houve decisão judicial.

A especialidade do médico é cirurgia geral e, mesmo sem permissão, Alexsandro começou a realizar cirurgias plásticas em 2007. Além de Fátima do Sul, ele atuava nos municípios de Naviraí, Juti e Dourados.

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