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Cidades

Defensoria Pública testa sistema de audiências virtuais no Instituto Penal

Edmir Conceição | 10/08/2011 08:32

Projeto piloto foi ativado no Instituto Penal de Campo Grande e pode ser estendido a outros presídios

Em simulação, videoaudiência é testada no IPCG. (Foto: Divulgação/Secom)
Em simulação, videoaudiência é testada no IPCG. (Foto: Divulgação/Secom)

A Defensoria Pública está testando sistema de videoconferência em audiências a presos do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). O projeto piloto foi instalado pela Agepen (Agência de Administração Penitenciária), que está avaliando a possibilidade de implantação em outras unidades prisionais.

Na última sexta-feira foi feito teste nos aparelhos e no link da internet que liga a Defensoria Pública ao IPCG. Nos dois locais foram instalados microfones e câmeras para que o defensor público e o assistido possam se comunicar. Em dois dias foram atendidos 18 presos.

Responsável pelos atendimentos no IPCG, o defensor público, Paulo José Patuto, garante que a nova forma de atendimento irá facilitar o dia a dia e ainda poderá ser utilizada em projetos maiores. “É vantajoso trabalhar dentro do gabinete, além de outras facilidades e até mesmo em futuras ações, como um mutirão da Defensoria Pública que poderá atender presos em várias cidades do interior”, afirmou.

Simulação de videoaudiência no Instituto Penal. (Foto: Divulgação/Secom)
Simulação de videoaudiência no Instituto Penal. (Foto: Divulgação/Secom)

No entanto, o defensor público Anderson Chadid Warpechowski explica que a videoconferência não irá mudar a forma de trabalho da Instituição. “O defensor vai continuar a fazer a visita pessoal. O atendimento virtual é apenas mais uma ferramenta para melhoria das ações da Defensoria Pública”, afirmou.

Para o diretor do Instituto Penal, Tarley Cândido Babosa, a inciativa vai ajudar a agilizar as audiências, permitindo que um maior número de internos sejam atendidos por dia.

Segundo Tarley, os atendimentos por vídeoconferência se darão da mesma forma que os presenciais: o interno solicita audiência com o defensor, é feita uma lista de atendimentos diários, e, com apoio dos servidores penitenciários, os reeducandos são encaminhados para a sala de vídeo-audiências, para falar sobre processos e necessidades jurídicas. (Com informações do site do governo).

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