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Cidades

Delegados da PF param nesta quarta-feira e ameaçam com greve em MS

Viviane Oliveira | 14/08/2012 19:14
Na superintendência da PF em Campo Grande, cerca de 100 policiais entregaram armas, distintivos e algemas. Eles também utilizam faixas no prédio como forma de protesto. (Foto: Minamar Júnior)
Na superintendência da PF em Campo Grande, cerca de 100 policiais entregaram armas, distintivos e algemas. Eles também utilizam faixas no prédio como forma de protesto. (Foto: Minamar Júnior)

A partir de amanhã (15) delegados, peritos e administrativos da Polícia Federal, realizam uma mobilização conjunta de 24 horas. No período da tarde será feita uma assembleia ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), para discutir se entram em greve.

O objetivo é cobrar do Governo Federal uma posição quanto às reivindicações das categorias. O movimento será em todas as unidades da Polícia nas capitais e nas cidades do interior do Brasil.

Segundo o vice-diretor regional da ADPF, Rubens Alexandre de França, os delegados divulgaram dois documentos onde revelam a desvalorização da instituição e a insatisfação da categoria.

Greve - Os policiais federais já estão em greve deste a última terça-feira (7). Na superintendência da PF em Campo Grande, cerca de 100 policiais entregaram armas, distintivos e algemas.

Eles também utilizam faixas no prédio como forma de protesto. Na Capital e em Dourados, a corporação interrompeu as atividades. As operações foram canceladas, bem como o serviço de inteligência.

Os serviços de porte, registro de arma e passaporte foram analisados baseados na emergência e caso a caso. Em Corumbá e Ponta Porã, policiais federais realizam operação padrão, o que deixa os procedimentos lentos e burocráticos.

A corporação reivindica a reestruturação da carreira, sobretudo, dos cargos de agente, escrivão e papiloscopista. Segundo policiais, a negociação se arrasta sem resultados há pelo menos três anos com o Ministério do Planejamento.

Outro motivo de protesto é o sucateamento de unidades da Polícia no interior do Estado. Eles pedem ainda a substituição do diretor geral da PF, Leandro Daelo. A reclamação é que ele não representa os pleitos das demais categorias.

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