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Cidades

Depois de ouvidos, presos pela PF serão transferidos para penitenciárias

Antonio Marques e Michel Faustino | 10/05/2016 13:57
Sem conseguir acesso aos clientes, os advogados Valeriano Fontoura e Hilário de Oliveira deixam sede da PF com cópia do inquérito da 2ª fase da Operação Lama Asfáltica em mãos (Foto: Fernando Antunes)
Sem conseguir acesso aos clientes, os advogados Valeriano Fontoura e Hilário de Oliveira deixam sede da PF com cópia do inquérito da 2ª fase da Operação Lama Asfáltica em mãos (Foto: Fernando Antunes)

Os 15 presos na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada de Fazendas de Lama e deflagrada nesta terça-feira (10), em Campo Grande e nos estados de São Paulo e Paraná, estão sendo ouvidos pelos delegados na Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Até o final do dia, eles devem ser transferidos para presídios ou cadeias da Capital, uma vez que as celas da PF não comportam o número de detidos.

No início desta tarde os advogados Valeriano Fontoura e Hilário Carlos de Oliveira estiveram na sede da Polícia Federal em Campo Grande com a intenção de ter acesso as salas de audiência onde os depoentes estariam sendo ouvidos, mas não foram autorizados a entrar e saíram sem falar com os clientes.

Os profissionais tiveram que se contentar em sair com um CD nas mãos com a cópia do inquérito desta segunda fase da Lama Asfáltica para tomarem conhecimento das novas acusações aos seus clientes. Os dois profissionais atuam em escritórios que fazem a defesa de vários dos presos na manhã de hoje. “Com a cópia em mãos, vamos ter acesso às informações para traçar as estratégias de defesa”, comentou Valeriano Fontoura.

Na primeira fase da operação, Fontoura atuou na defesa do empresário João Amorim, sua secretária e sócia Elza Cristina Araújo e a presidente da Agesul, Maria Vilma Casanova, quando eles tiveram prisões temporárias decretadas depois das investigações sobre desvio de recursos sobre a recuperação de uma estrada no Pantanal.

Naquela ocasião os presos temporariamente foram distribuídos em várias celas de cadeias de Campo Grande, que foram soltos depois de ouvidos e alguns conseguirem habeas corpus.

Presos – A prisão é temporária, com validade de cinco dias. A superintendência da PF não tem capacidade para abrigar os presos, que serão distribuídos para o sistema penitenciário estadual.

Veja a lista: João Alberto Krampe Amorim dos Santos (dono da Proteco Construções Ltda), Elza Cristina Araújo dos Santos (secretária e sócia de Amorim), Renata Amorim Agnoletto (filha de João Amorim), Ana Paula Amorim Dolzan (filha de João Amorim), Ana Lúcia Amorim (filha de João Amorim), Edson Giroto (ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal);

Além de Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto (esposa do ex-secretário), Wilson Roberto Mariano de Oliveira - Beto Mariano (servidor), Mariane Mariano de Oliveira (filha de Wilson Mariano), Ana Cristina Pereira da Silva, André Luiz Cance (ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Fazenda), Flávio Henrique Garcia (empresário), Evaldo Furrer Matos, Maria Vilma Casanova e Hélio Yudi Komiyama (servidor).

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