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Cidades

Depois de pagar aluguel sem ocupar, governo abre prédio do Vale Renda

Secretaria aluga espaço a R$ 10,5 mil por mês

Mayara Bueno e Michel Faustino | 18/01/2016 15:34
Atendimentos no novo prédio localizado na Ernesto Geisel começaram na última sexta-feira (16). (Foto: Fernando Antunes)
Atendimentos no novo prédio localizado na Ernesto Geisel começaram na última sexta-feira (16). (Foto: Fernando Antunes)

Os beneficiários do Vale Renda já começaram a ser atendidos no novo prédio do Programa, localizado na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. A transição e adequação da unidade inaugurada na última sexta-feira (16), vêm acontecendo desde o mês de outubro com abertura de processo de licitação para adaptação do espaço, bem como implantação de serviços de internet; telefonia; ar condicionado e reparos e suportes na estrutura física, segundo a Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Assistência Social).

Localizado na Avenida Ernesto Geisel, o espaço havia sido alugado pelo governo estadual há cinco meses, mas estava fechado desde então. De acordo com a imobiliária Morais dos Santos Empreendimentos e Administração, responsável pelo prédio, o contrato de aluguel com o Executivo Estadual foi firmado em 10 de julho de 2015, pelo valor mensal de R$ 10,5 mil, durante 12 meses, que pode ser prorrogado.

A justificativa do governo para pagar o montante por mês, mas não ocupar de imediato o prédio, foi de que eram necessários reparos e adaptação na estrutura antes de abrir o espaço ao público.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, o novo prédio abrigará a estrutura e pessoal no programa, antes atendido na Rua 1º de Maio, n°84, no Jardim São Bento. O governo afirmou precisar de um espaço mais adaptado, em virtude da natureza do programa.

Atualmente, 60 mil famílias são atendidas pelo Vale Renda, que desenvolve ações voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica e paga o benefício de R$ 160,00, além de oferecer oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.

Levantamento – Uma auditoria da Sedhast apontou irregularidade no pagamento do benefício para 8.021 famílias. Entre os problemas detectados, estava o recebimento de outro programa social, o Bolsa Família, administrado pelo governo federal. Conforme as normas do Vale Renda, para receber o benefício a família não pode estar cadastrada em outro programa social.

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