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Cidades

Economista foi morta por ladrões, que foram ouvidos pela Polícia e liberados

Jéssica Benitez | 04/06/2013 08:56
Carro com marca do tiro que matou Elza Gomes.
Carro com marca do tiro que matou Elza Gomes.

A quadrilha responsável pelo assassinato da economista aposentada, Elza Gomes dos Santos, morta na última sexta-feira (31) durante assalto em uma favela de São Vicente (SP), foi identificada. Segundo informações do delegado Rui de Matos, o grupo está foragido.

Eduardo de Senna, 20 anos, Josué de Araújo (Catatau), 25 anos, Sidnei Meneses, 25 anos e Gustavo Cruz, 20 anos, chegaram a ser detidos, mas foram soltos porque o inquérito não está concluído e o pedido de prisão temporária só será expedido hoje à tarde.

“Recebemos informações de que eles não estão mais na cidade. De qualquer forma com o pedido de prisão eles podem ser presos em qualquer parte do País”, explicou o delegado. A polícia chegou aos assassinos depois que Gustavo Cruz se entregou na madrugada da última segunda-feira (03) e se responsabilizou sozinho pelo crime.

O delegado desconfiou da história do rapaz por incoerência no depoimento. Ontem à tarde, o jovem acabou confessando que outros três homens estavam envolvidos na morte da campo-grandense. Eduardo foi quem efetuou o tiro, na versão de Gustavo. Os quatro criminosos têm várias passagens pela Polícia e todos vivem do crime.

“O Gustavo relatou que ganha R$ 3 mil por mês, paga aluguel e tudo mais. O roubo é uma profissão para ele”, contou Rui. Todos serão enquadrados nos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha.

“Embora eles não tenham chegado a roubar nada, é latrocínio porque a morte só ocorreu devido à intenção de roubar”, finalizou o delegado. Para concluir o inquérito, algumas testemunhas devem ser ouvidas e, posteriormente, o pedido de prisão temporária pode se tornar preventiva.

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