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Cidades

Em 1 mês, Emha descobre 460 imóveis em situação ilegal

Redação | 09/04/2010 09:33

Pente-fino feito em março em mil imóveis da Emha (Empresa Municipal de Habitação) detectou que 460 são ocupados de forma irregular. Quase metade das casas ou foi alugada, ou vendida, o que é proibido nos programas de habitação popular.

O diretor-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação), Paulo Matos, lembra que levantamento semelhante, feito em dezembro, detectou 370 casas em situação irregular.

O número de irregularidades deve subir bastante, prevê Matos. "Em média, 40% das casas são ocupadas de forma irregular e no total são 20 mil imóveis da Emha", justifica.

Em alguns casos verificados em março, até seis famílias já haviam passado pelo mesmo imóvel, conta o diretor.

Outra situação verificada é de cinco imóveis com uma única pessoa, todos alugados. "Isso é proibido. Quem pega casa tem de morar nela, não sair por aí alugando", reforça.

As irregularidades são encontradas em residenciais antigos, mas também nos que acabaram de ser entregues. No Oiti, por exemplo, no Maria Aparecida Pedrossian, em menos de um ano de entrega, três placas de venda de imóveis foram encontradas durante vistoria no ano passado.

Quando esse tipo de problema é encontrado, o titular do imóvel perde as chaves e não é inserido novamente nos cadastros da Emha.

"Mas quando a casa foi vendida há muito tempo, e a pessoa que está morando mostra que paga tudo direitinho, nós fazemos a regularização", diz Paulo Mattos.

A próxima região a ser vistoriada em Campo Grande e a do Anhanduizinho.

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