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Aprovados no CNU já podem fazer o processo de admissão digital

Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, cabe a cada órgão conduzir os trâmites para nomeação e posse

Por Viviane Oliveira | 09/05/2025 09:54
Aprovados no CNU já podem fazer o processo de admissão digital
Candidatos chegando para fazer a prova do CNU numa universidade particular de Campo Grande (Foto: arquivo / Campo Grande News)

O governo já autorizou a nomeação de 4.330 aprovados no CNU (Concurso Público Nacional Unificado), o que significa que 16 órgãos e entidades federais podem iniciar a contratação dos aprovados em cargos que não exigem curso de formação.

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O governo federal autorizou a nomeação de 4.330 aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CNU), permitindo que 16 órgãos federais iniciem as contratações. O processo de admissão será totalmente digital, realizado através do Portal do Servidor (Sougov.br), dispensando a entrega presencial de documentos. Para acessar o sistema, os aprovados precisam ter conta Gov.br com selo prata ou ouro. O Ministério da Gestão e Inovação já nomeou 370 candidatos para diversos cargos, com vagas distribuídas em Brasília e outros estados. Os nomeados têm 30 dias para tomar posse e mais 15 dias para se apresentar ao órgão.

Caso seja nomeado, o servidor não precisa ir até o órgão público para entregar documentos. O processo todo é online e feito no Portal do Servidor (Sougov.br), disponível por meio do site ou por aplicativo para dispositivos móveis.

Segundo o MGI (Ministério da Gestão e Inovação), cabe a cada órgão conduzir os trâmites para nomeação e posse dos novos servidores. As entidades devem publicar a lista dos aprovados no Diário Oficial da União, além de entrar em contato com o candidato pelo e-mail cadastrado durante a inscrição, com orientações para dar continuidade ao processo.

Como fazer a admissão – Para ter acesso ao Portal do Servidor, é preciso ter uma conta Gov.br com selo prata ou ouro. O usuário pode verificar essa informação na área de privacidade da conta, em "Gerenciar lista de selos de confiabilidade".

Acesse o site www.gov.br/sougov ou baixe o aplicativo Sougov.br pelo Google Play ou App Store; entre com sua conta Gov.br, informando o CPF e senha cadastrados; preencha seus dados e envie os documentos solicitados para concluir o perfil profissional; aguarde a análise do gestor e realize quaisquer ajustes pedidos para ser aprovado; assine o termo de posse de forma digital, com autenticação do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação).

O cadastro do servidor será incluído nos sistemas oficiais de gestão de pessoal, e a documentação poderá ser consultada no AFD (Assentamento Funcional Digital). O MGI alerta que o portal somente se comunica com o servidor pelo domínio Gov.br, e que nunca solicitará a senha fora do aplicativo para realizar qualquer transação.

Nomeação – Nesta semana, o MGI nomeou 370 aprovados no CNU para os cargos de analista técnico-administrativo, arquiteto, arquivista, bibliotecário, contador, economista, engenheiro, estatístico, médico, psicólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em comunicação social. A relação dos candidatos pode ser consultada na portaria MGI nº 4.173/2025.

A maioria dos cargos está concentrada em Brasília (DF), mas há também vagas em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo, destinadas às unidades regionais vinculadas à pasta.

Após o ato de nomeação, os novos servidores têm até 30 dias para tomar posse. Para se apresentar ao órgão e entrar em exercício, a pessoa tem até 15 dias após a data de assinatura do termo.

O que muda na segunda edição – O CNU 2 ofertará 3.352 vagas com salários iniciais de até R$ 16 mil. A previsão do governo é abrir as inscrições em julho e aplicar as provas em duas etapas, em outubro e dezembro. Neste ano, o CNU terá um edital unificado para todos os nove blocos temáticos. Na edição de 2024, foram oito editais diferentes — sete para os postos de nível superior e um para os de ensino médio. O candidato precisava escolher, no momento da inscrição, o bloco com as vagas de seu interesse.

A segunda edição também prevê duas novas carreiras transversais: analista técnico de Justiça e Defesa e analista técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. Após problemas com o preenchimento do cartão-resposta, que levaram candidatos a contestarem a primeira edição na Justiça, o MGI (Ministério da Gestão e Inovação) decidiu implementar um sistema de código de barras para identificação dos candidatos.

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