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Cidades

Ex-deputado e esposa estão presos; PF tem 15 mandados de prisão a cumprir

Aline dos Santos e Leandro Abreu | 10/05/2016 08:39
Giroto e Rachel foram presos hoje. Foto mostra casal em 2012, no dia da eleição em que Giroto era candidato.
Giroto e Rachel foram presos hoje. Foto mostra casal em 2012, no dia da eleição em que Giroto era candidato.

Alvo da primeira fase da operação Lama Asfáltica, o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, foi preso na segunda etapa da ação, deflagrada nesta terça-feira (dia 10) pela PF (Polícia Federal). De acordo com o advogado Jail Azambuja, também foi presa Rachel Giroto, esposa do ex-secretário.

O advogado relata que foi acionado às 6h10 de hoje e ainda não tem informações sobre o motivo das prisões. Azambuja deixou a superintendência da Polícia Federal em Campo Grande e disse que ia até à sede da Justiça Federal para obter cópia da decisão. A PF não divulga o nome dos presos.

Nesta segunda fase, batizada de Fazendas de Lama, são 15 mandados de prisão temporária, 28 mandados de busca e apreensão, além de 24 mandados de sequestro de bens de investigados. Os mandados são cumpridos em Campo Grande, Rio Negro, Curitiba (PR), Maringá (PR) Presidente Prudente (SP) e Tanabi (SP).

Conforme a polícia, o nome Fazendas de Lama é referente à aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras públicas, fraudes em licitações e recebimento de propinas, resultando também em crimes de lavagem de dinheiro.

Na Capital, um equipe da PF foi ao apartamento do ex-governador André Puccinelli (PMDB). Outra equipe fechou a Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Nesta segunda fase, após a análise dos materiais apreendidos na primeira operação Lama Asfáltica, novas fiscalizações realizadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal encontraram indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie. São investigados contratos com valor acima de R$ 2 bilhões.

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