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Cidades

Expedição de 2,7 mil km e 6 dias quer aumentar o escoamento de grãos

Aliny Mary Dias | 27/09/2013 08:10
Saída está marcada para as 9 horas de hoje (Foto: Aliny Mary Dias)
Saída está marcada para as 9 horas de hoje (Foto: Aliny Mary Dias)

Começa, às 9 horas desta sexta-feira (27), a expedição de 90 pessoas e 30 caminhonetes que irão percorrer 2,7 mil quilômetros até chegar no porto de Iquique no Chile. O objetivo dos empresários, políticos e agricultores é mostrar que a Rota do Pacífico é uma opção viável para o escoamento da produção de grãos e carnes de Mato Grosso do Sul.

O representante da Scania caminhões em Mato Grosso do Sul, Fabio Rezende, explica que foram mais de dois anos de planejamento para colocar em prática a travessia ousada de três países.

“Nós chegaremos em Iquique no Chile no dia 2 de outubro e voltaremos no dia seguinte. Já temos tudo organizado com relação a estadia em hotéis e parada em postos”, afirma.

O comboio das caminhonetes Volkswagen Amarok será dividido em 15 veículos por vez, por orientação da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que também participa de parte da organização rodoviária do evento.

Com o tema “unindo povos, ligando oceanos”, a expedição terá a primeira parada em Corumbá ainda hoje, amanhã o trecho continua em Santa Cruz, Cochabamba e La Paz, na Bolívia. O percurso termina com a visita a dois portos chilenos, o Arica e Iquique.

“Os dois portos de escoamento do país estão estrangulados. O porto de Santos e o Paranaguá vivem a superlotação e queremos mostrar que essa alternativa do Pacífico é possível e viável para escoar nossa produção”, explica Fabio.

Para cumprir os seis dias de expedição, as caminhonetes não precisaram passar por grandes adaptações. As únicas mudanças foram a instalação de rádios comunicadores e tambores para estocar o diesel utilizado nos veículos.

Ruy Fachini é diretor secretário da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul) e ressalta a importância da viagem para o futuro do agronegócio do Estado. “É um projeto que visa mostrar uma rota alternativa, é ousado, mas temos certeza que iremos conseguir resultados positivos com essa expedição”, diz.

Segundo setores do transporte, o trajeto deve reduzir custos e agilizar a chegada das cargas até a China e a Índia. O setor acredita que com a rota alternativa pode ocorrer redução de sete mil quilômetros no transporte marítimo até a Ásia, o fim das filas nos portos e a diminuição de até 70% dos gastos com taxas de embarques.

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