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Cidades

Faculdade que chegou a fechar continua gerando queixas

Redação | 17/08/2010 10:52

Dois meses após ter fechado as portas, surpreendendo alunos, a Egea (Escola Global de Educação Avançada) que representa a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) em Mato Grosso do Sul, voltou a funcionar, mas continua sendo alvo de reclamações de alunos.

Estudantes procuraram o Campo Grande News reclamando, dessa vez, da falta de material para realização das aulas e até da não realização de provas.

A situação envolve pelo menos 2 mil alunos em todo o Estado, conforme apurou a reportagem.

"Até o presente momento não recebemos os materiais de apoio (livros impressos e CDs), o cronograma de atividades da turma ainda não foi disponibilizado na internet" afirma a estudante Michele Strada, de 20 anos.

Segundo ela, a expectativa era terminar o curso em março de 2011. "Mas pelo andamento, esse módulo já está comprometido e não sabemos quando vai terminar", afirma.

Após fechar as portar sem avisar os alunos, a Egea/Ulbra fez uma espécie de acordo mudando o sistema de ensino. Os cursos foram concentrados no ambiente virtual, e o material de aprendizado deveria ser disponibilizado para os alunos e para os tutores, uma espécie de monitor dos alunos e ponte para contato com os professores que dão as aulas à distância.

O problema, segundo os alunos, é que o material não está sendo disponibilizado e os tutores sequer conseguem gerar as provas para impressão.

"Se a ULBRA não tinha como realizar a nova metodologia era só continuar com a turma da metodologia antiga", afirma Michele.

Um outro problema apontado é que os tutores não estariam recebendo os salários e por isso alguns já estariam abandonando as atividades.

O Campo Grande News tentou contato com a Egea/Ulbra, mas nenhum responsável foi localizado.

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