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Cidades

Família de garota marcada para morrer denuncia ameaças

Redação | 09/08/2010 16:18

O pai de Pâmela Alves, de 21 anos, que em função de uma rixa era alvo de um assassinato que acabou matando sua amiga Juliana Aparecida dos Santos Sales, de 19 anos, denunciou hoje que se sente ameaçado e com medo de represálias.

Valdemar do Carmo Reginaldo, de 47 anos, teme que o namorado de uma das acusadas pelo crime possa concretizar ameaças contadas a vizinhos. Segundo ele, amigos comentaram que o rapaz teria avisado que "terminaria o serviço" que a namorada não terminou.

"Nem deixamos a menina sair de casa. Me sinto ameaçado. Não deixo ninguém da família sair e fico de portas fechadas o tempo todo", diz Valdemar.

O caso - De acordo com a versão contada à Polícia Civil, Juliana e Pâmela, amigas há mais de 15 anos, estavam na madrugada de ontem com outras cinco garotas na Ucaf (União Campo-Grandense de Favelas), na Rua das Missões, próximo ao posto de saúde Coronel Antonino, onde era realizada uma violada.

Na festa, elas encontraram um grupo de jovens com quem já tinham discutido em situações anteriores. As amigas perceberam que o namorado de uma das rivais estava armado e decidiram ir embora.

O grupo de sete amigas, porém foi cercado. Quando o tiro foi disparado na direção de Pâmela (que está grávida de 5 meses), Juliana se jogou na frente e foi atingida, morrendo momentos depois na Santa Casa. Uma adolescente de 14 anos também foi atingida, mas sem gravidade.

Até o momento, não foram divulgadas informações da Polícia sobre autoria do crime.

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