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Cidades

Federais aproveitam paralisação para fazer plebiscito

Redação | 19/05/2010 09:08

Os policiais federais que estão paralisados na manhã desta quarta-feira aproveitam para responder plebiscito em que avaliam o desempenho da direção geral, a superintendencia regional e chefes de delegacia do interior.

No Estado, são 550 homens e o movimento tem adesão de 60% a 70% da categoria, segundo a coordenação. O movimento é nacional. Hoje às 17 horas haverá uma reunião no Ministério do Planejamento para discutir os pleitos da categoria.

A principal reclamação é que de 2002 a 2009 o índice acumulado de reajuste é de 83,5%, quando para outros servidores, como da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) passa dos 400%.

O salário do agente ingressa na carreira é de R$ 7.514,00 e na classe especial chega a R$ 11 mil. A negociação não tem participação dos delegados, cujos vencimentos iniciais são de R$ 13 mil.

Segundo a categoria, em março do ano passado a Federação dos Policiais Federais. que reune os 27 sindicatos do País, teve reunião com os ministros de Justiça e Planejamento para tratar da questão salarial e reestruturação da carreira. O assunto ficou parado.

Há 30 dias houve a primeira mobilização e para o dia 12 de maio foi marcada uma nova reunião em Brasília (DF), que não aconteceu.

No posto Pacuri, de Ponta Porã, onde são lotados 45 agentes, é desenvolvida operação padrão. Os condutores que passam pela BR-163, rumo a Antônio João, são todos abordados e a fiscalização é minusciosa. O mesmo está programado para ocorrer no Aeroporto de Campo Grande, a partir de 14 horas. O agente que atua no local receberá apoio dos demais participantes do movimento.

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