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Cidades

Fisco fará plantão em comércios que estavam sonegando

Redação | 01/10/2009 06:50

Resolução da Secretaria de Fazenda, publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira enquadra cinco estabelecimentos comerciais onde foi constatada fraude nos emissores de cupom fiscal no chamado regime especial.

Eles terão de recolher o imposto à vista e os fiscais farão plantão para verificar as operações de entrada e saída de mercadorias.

Os estabelecimentos são o Comércio de Alimentos Matogrossense Ltda, na Avenida Calógeras, 1.912; Comércio de Alimentos Anhanduí Ltda, também na Calógeras, 1.932 e, ainda na mesma via,a Conveniência Bahia, nº 1.857. O comércio é conhecido como Alemão.

Já em Iguatemi é o comércio Santos & Riato Ltda e em Naviraí Markino & e Markino.

Nesta manhã a loja localizada na esquina da Calógeras com a 15 de novembro não abriu as portas. Um funcionário informava que estava "fechada para balanço" e orientava as pessoas a irem para outra loja, do outro lado da rua, pertencente ao mesmo dono.

Ontem, o MPE se recusou a informar o endereço e nomes dos estabelecimentos, mas a relação ficou pública nesta quinta-feira pelo Diário Oficial do Estado.

Apesar do "sigilo" de quarta, até uma emissora de TV foi chamada pelo MPE e Gaeco para acompanhar em tempo real a operação.

Presos - Os proprietários dos estabelecimentos chegaram a ser presos e, após ouvidos pela polícia, liberados por colaborarem com as investigações. Eles terão de trocar a máquina de emissor fiscal ou adotar provisoriamente os talões de papel como documento de arrecadação.

Segundo o Ministério Público Estadual, outras 30 empresas são monitoradas em Mato Grosso do Sul, por indícios de fraudar o Fisco para sonegar ICMS.

A partir de informações do GNCOC (Grupo Nacional de Combate a Organizações Criminosas) foi verificado que uma empresa de Ribeirão Preto, São Paulo, fraudava o sistema de software de máquinas emissoras de nota fiscal e as repassava para Santa Catarina.

De Santa Catarina, as máquinas da marca Sweda eram distribuídas a vários Estados, entre eles Mato Grosso do Sul. Os comerciantes compravam e com isso era informada ao fisco estadual quantidade de venda inferior a que realmente era feita. (Colaborou Adriany Vital).

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