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Cidades

Funai não tem previsão para nomear administrador em MS

Redação | 19/05/2009 09:54

A Fundação Nacional do Índio (Funai) prometeu às lideranças indígenas do Mato Grosso do Sul avaliar a possibilidade de nomear Joãosinho da Silva como chefe do órgão no Estado.

Ontem (18), um grupo de 60 índios da etnia Terena invadiu a sede do órgão em Campo Grande para pressioná-lo a apressar a indicação do novo titular do cargo.

Silva está à frente da Funai no MS, como chefe substituto, desde fevereiro deste ano. O ex-titular do cargo, Claudionor Miranda, foi afastado em novembro de 2008, depois que uma sindicância apontou irregularidades em sua administração.

O anúncio de que a direção da Funai, em Brasília, vai analisar a efetivação de Silva no cargo é uma resposta à ocupação da sede do órgão em Campo Grande. Depois de serem informados que a reivindicação seria analisada, os índios deixaram o prédio, no final da tarde de ontem.

A Funai avisou, no entanto, que não há prazo para a avaliar a nomeação de Silva ou indicar outra pessoa para o cargo.

Segundo Silva, que também é um Terena, os índios cobram a nomeação dele como titular porque há rumores de que seria enviada outra pessoa para ocupar a chefia da Funai no estado. "Eles [os índios] entendem que o cargo de administrador está vago e que há a possibilidade de um estranho, um branco, ocupar a chefia", disse.

A nomeação de um chefe titular para a Funai em MS facilitaria o estabelecimento de parcerias com o governo estadual e com as prefeituras da região, avalia Silva.

A Funai é responsável, no Mato Grosso do Sul, por 40 aldeias de cinco etnias, onde vivem aproximadamente 30 mil índios.

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