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Cidades

Funcionário aciona polícia após ameaça em posto de saúde

Redação | 04/02/2010 11:05

O atendimento nos postos de saúde de Campo Grande voltou a virar caso de polícia. Nesta quinta-feira, Reinaldo Sebastião Souza Ferreira, de 31 anos, funcionário do posto de saúde do bairro Pioneira, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por ameaça e desacato.

Ele relata que estava trabalhando na triagem de pacientes, quando Helena Maria Maropes, de 54 anos, começou a gritar que já havia reclamado na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) quanto aos serviços prestados na unidade de saúde.

Segundo o funcionário, a mulher gritava que ia acabar com todos e receberia atendimento, mesmo que fosse necessário dar um tiro no funcionário ou no guarda municipal.

Conforme o boletim de ocorrência, o funcionário não quis representar na justiça contra a paciente. De acordo com ele, realmente ocorre falta de médico e nem todos os exames que a mulher necessita são realizados na unidade de saúde.

Confusão - Em janeiro, pacientes ficaram revoltados com a demora no atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida e chegaram a invadir salas ocupadas pelos médicos.

No início do ano, a população sofreu com a falta de médicos, que solicitam à Sesau para tirar férias em janeiro. Contudo, em fevereiro, os pacientes reclamam que a falta de médico persiste.

Na UPA da Vila Almeida, a ação resultou em um pedido da prefeitura para que a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) ativasse um posto policial na unidade, conforme estabelece portaria do Ministério da Saúde. C

ontudo, o pedido foi negado. De acordo com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), sem garantia de segurança, os médicos não se interessam em trabalhar nos postos.

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