ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Gangues em praça preocupam moradores do Aero Rancho

Redação | 15/01/2010 15:20

Cena comum para os moradores do Bairro Aero Rancho tem se tornado incômodo para a população local: a concentração de gangues na praça que é localizada no cruzamento da Rua Tokuey Nakao e a avenida Engenheiro Luthero Lopes. Muitos deles preferem não se identificar, temendo represálias por parte dos integrantes do grupo que reúne cerca de 20 adolescentes.

Nesta madrugada, o local foi palco de um tiroteio entre dois garotos de 16 anos, integrantes de uma mesma gangue, que se desentenderam ao dividir produtos que haviam sido furtados.

A situação 'amenizou' os encontros e nesta tarde a praça ficou vazia, mas de acordo com os vizinhos é apenas uma questão de tempo para que os garotos voltem ao local.

Os comerciantes da região contam que os jovens são, na maior parte, viciados e usam a área para fumar drogas. Eles alegam que os jovens não representam perigo, mas causam transtornos por conta da bagunça que fazem.

Dona de um bar nas proximidades, uma comerciante de 28 anos, conta que aos domingos de manhã o local fica repleto de jovens bêbados e sob efeito de entorpecentes.

Duas garotas pertencentes à gangue já chegaram a subir nas mesas do estabelecimento para dançar, sob o efeito do álcool. Mas, ela garante que o marido "falou com eles com jeito", e os adolescentes deixaram de incomodar no local.

O funcionário de um mercado nas proximidades, um homem de 30 anos cujo nome será preservado, revela que o uso de entorpecente na praça ocorre 'de segunda a segunda'.

Ele diz que a Polícia vai ao local e retira os garotos, mas em seguida eles retornam. Além do uso de entorpecentes, o homem revela que eles escondem armas na praça e costumam disputar rachas de motocicleta nas proximidades.

Nesta madrugada, a Polícia apreendeu uma pistola 9 mm que era usada por um adolescente de 16 anos.

Outro trabalhador de comércio no bairro, um homem de 24 anos, reclama que a praça foi inaugurada há poucos anos e já virou ponto de encontro da criminalidade.

Ele afirma que os viciados ficam brigando com quem passa e que o local ficou impróprio para ser freqüentado por pais de família, por conta da insegurança causada pelos marginais.

Nos siga no Google Notícias