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Cidades

Governo desiste de cortar ponto, mas manda professor grevista repor aulas

De 15 a 17 de abril, diversos profissionais pararam atividades em protesto contra reforma da Previdência

Mayara Bueno | 24/03/2017 11:34
Manifestantes foram às ruas para protestar contra projeto. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Manifestantes foram às ruas para protestar contra projeto. (Foto: André Bittar/Arquivo).

O Governo de Mato Grosso do Sul resolveu não cortar o ponto de professores que, de 15 a 17 deste mês, aderiram à paralisação em protesto contra a reforma da Previdência. Por outro lado, determinou a reposição das aulas para os 257 mil estudantes da Rede Estadual de Ensino em abril, maio e junho.

Conforme nota da SED (Secretaria de Estado de Educação), os profissionais terão de repor as faltas em 1º de abril, 6 de maio e 3 de junho. Todas as datas caem no sábado.

Até então, o Executivo Estadual afirmava que descontaria do pagamento os dias sem aula. Mas, para evitar “prejuízos financeiros” e evitar atingir os que não aderiram à paralisação, optou pela reposição.

Ainda de acordo com a secretaria, as datas só não estão definidas nas cidades onde o transporte escolar é indispensável, as coordenadorias regionais de Educação vão, em conjunto com as prefeituras, propor outros dias de reposição.

Escolas de 32 cidades aderiram à paralisação, que durou três dias. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Escolas de 32 cidades aderiram à paralisação, que durou três dias. (Foto: André Bittar/Arquivo).

No primeiro dia de greve, escolas de 32 municípios fecharam as portas e em Campo Grande somente cinco mantiveram suas atividades. Até então, o governo não sabia ainda quantos profissionais tinham aderido à paralisação.

“O Governo do Estado reforça ainda que a relação com os profissionais da Educação é sustentada no respeito e na valorização da categoria, com investimentos em formação continuada e pagamento do maior piso salarial dos professores do Brasil”, traz a nota divulgada nesta sexta-feira (24).

Na semana passada, trabalhadores de diversas áreas pararam suas atividades para aderir ao movimento nacional. Entre outros pontos, a proposta, enviada ao Congresso Nacional pelo presidente da República, Michel Temer (PMDB), ano passado, está o estabelecimento de idade mínima de 65 anos de idade para os contribuintes se aposentarem. Que quiser deixar o trabalho, terá de contribuir por 49 anos.

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