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Cidades

Homem que teve mão furada e atribuiu a agiota foi preso por tráfico

Marta Ferreira | 09/12/2010 09:11

Integrante de bando teve mão ferida com furadeira por extraviar droga

Jackson disse ter sido ferido por agiota, mas segundo a PF, foi punido por traficantes. (Foto: arquivo)
Jackson disse ter sido ferido por agiota, mas segundo a PF, foi punido por traficantes. (Foto: arquivo)

O episódio envolvendo o uso de uma furadeira para ferir o integrante de uma quadrilha de traficantes por extravio de droga, revelado hoje pela Polícia Federal, foi comunicado à Polícia Civil no dia 10 de junho e chegou a ser noticiado como se envolvesse um agiota. Essa foi a informação dada pela vítima, Jackson Morales Barreto, que, na época, se identificou como gerente administrativo de uma agência de turismo em Campo Grande.

Jackson foi identificado como integrante da quadrilha, e foi preso como parte das investigações que desarticularam do bando que agia em Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

A versão de Jackson foi considerada fantasiosa pela Polícia Civil logo depois que foi comunicada. O depoimento da esposa dele após o registro de boletim de ocorrência evidenciou divergências importantes.

A principal delas é que ele disse que depois de ferido com o uso da furadeira foi abandonado na estrada da Gameleira e a mulher o buscou. Ela, porém, disse que ele já chegou em casa ferido.

Agora, a Polícia Federal divulgou que Jackson atribuiu o ferimento a um agiota por medo de represálias, mas que na verdade, ele foi vítima de traficantes.

A punição, conforme a PF relatou, foi por causa do extratio de uma quantidade não revelada de droga.

Jackson só teria procurado a Polícia após a descoberta de sangue e da furadeira no local onde ocorreu a punição.No dia anterior, quatro homens foram vistos circulando pelo Jardim Canguru e a movimentação chamou a atenção. O bando já vinha sendo investigado nesse período.

Operação Quijarro

A Polícia Federal informou que foram expedidos pela Justiça Federal 16 mandados de prisão para integrantes da quadrilha da qual Jackson faz parte.

Ele já foi condenado pela participação no sequestro de um caminhão, ocorrido em Corumbá, no qual os bandidos pediram resgate de R$ 30 mil à empresa proprietária, em 1998.

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