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Cidades

Índios denunciam falta de remédios, médicos, dentistas e viaturas em aldeias

Helton Verão | 06/09/2013 15:37

Representantes de 31 aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul confirmaram para a próxima semana três dias de encontro para debater a questão da saúde entre as aldeias, tais como o abastecimento da farmácia com medicamentos básicos, viaturas, médicos e dentistas. Eles estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (6) na Sesai (Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde), em Campo Grande.

De acordo o líder Guaran-Kaiowá, Otoniel Ricardo, a situação da saúde nos acampamentos é precária. “Vamos nos reunir de terça a sexta-feira da próxima semana no município de Amambai, para debater a questão da saúde. A prioridade é para medicamento e estrutura no transporte até os locais de atendimento”, ressalta Ricardo

Os indígenas ameaçam uma manifestação caso não sejam atendidos. “Deixamos claro a nossa insatisfação se nada acontecer iremos tomar outras medidas”, avisa Otoniel.

Após o encontro da próxima semana os indígenas devem embarcar para Brasília para encontrar o ministro da saúde Alexandre Padilha.

Atualmente em Mato Grosso do Sul existem 77 mil indígenas. “As situações mais preocupantes acontece na região sul, nos municípios de Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Iguatemi e Tacuru”, constata Otoniel.

Para a reunião os índos aguardam a presença do secretário da saúde Indígena Nacional, Antonio Alves e algum representante do ministério público.

Os índios solicitam também a abertura de concurso público diferenciado para a saúde e educação.

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