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Cidades

Integrantes da segurança pública de MS são homenageados pela FEB

Da redação | 15/05/2015 22:52
Grupo da Segurança Pública de MS (Foto: divulgação)
Grupo da Segurança Pública de MS (Foto: divulgação)

Os 70 anos da participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial foram lembrados nesta sexta-feira (15), em Campo Grande, com a entrega de honrarias, na Associação de Ex-Combatentes, no centro da cidade. Entre os agraciados com a Medalha Marechal Mascarenhas de Morais, honraria concedida a pessoas físicas e jurídicas que tenham prestado significativos serviços à FEB, estão o Comandante-Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Deusdete Souza Oliveira Filho, e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, coronel Esli Ricardo de Lima.

Também receberam a condecoração o tenente-coronel Romero Inácio Souza, coronel Edson Bertolazo e o Capitão Luiz César de Souza Herculano. A Força Expedicionária Brasileira concedeu ainda a Medalha Marechal Machado Lopes, ao cabo Elias de Oliveira e a Medalha Cruz da Paz dos Veteranos, ao cabo Denilson Martins Caetano.

Participação do Brasil na Segunda Guerra

Desde 1939, início do conflito, o Brasil assumiu uma posição neutra na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil na época era Getúlio Vargas.

Porém, esta posição de neutralidade acabou em 1942 quando algumas embarcações brasileiras foram atingidas e afundadas por submarinos alemães no Oceano Atlântico. A partir deste momento, Vargas fez um acordo com Roosevelt, então presidente dos Estados Unidos, e o Brasil entrou na guerra ao lado dos aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros). Era importante para os aliados que o Brasil ficasse ao lado deles, em função da posição geográfica estratégica do país e de seu vasto litoral.

A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O Brasil enviou para a Itália, país ocupado ocupado pelas forças nazistas, em julho de 1944, 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira, 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

As dificuldades foram muitas, pois o clima era muito frio na região dos Montes Apeninos, além do que os soldados brasileiros não eram acostumados com relevo montanhoso.

Vitórias

Os militares brasileiros da FEB, também conhecidos como pracinhas conseguiram, ao lado de soldados aliados, importantes vitórias. Após duras batalhas, os militares brasileiros ajudaram na tomada de Monte Castelo, Turim, Montese e outras cidades.

Apesar das vitórias, centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na Batalha de Monte Castelo, considerada a mais difícil, cerca de 400 militares brasileiros foram mortos. (com Portal Governo MS)

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