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Interior

Açougueiro foi perseguido por matador e assassinado com tiros na cabeça

Polícia paraguaia descarta pistolagem e suspeita de ex-funcionário demitido pela vítima

Por Helio de Freitas, de Dourados | 11/12/2025 11:31


RESUMO

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Um açougueiro de 32 anos foi assassinado na noite de quarta-feira em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS). Crispin Rafael Benitez Barreto foi perseguido e atingido por quatro tiros quando fechava seu estabelecimento no Jardim Aurora. A polícia investiga a possibilidade de vingança por parte de um ex-funcionário recentemente demitido. Câmeras de segurança registraram a perseguição e o crime. O atirador estava acompanhado por um comparsa que o aguardava em uma motocicleta a um quarteirão do local.

Câmera de segurança flagrou o momento em que o açougueiro Crispin Rafael Benitez Barreto, de 32 anos, era perseguido pelo homem que o matou a tiros, na noite desta quarta-feira (10), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã (MS).

Nas imagens é possível ver a vítima correndo no meio da rua e o criminoso no seu encalço, com a arma na mão (veja o vídeo acima). Logo em seguida, Crispin foi alvejado com pelo menos quatro tiros. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu antes de receber atendimento.

Conforme investigação preliminar da Polícia Nacional, Crispin era dono de um açougue localizado no Jardim Aurora e fechava o estabelecimento quando o homem chegou para matá-lo. O comerciante saiu correndo, mas não conseguiu escapar.

“O comerciante fechava o açougue quando o homem chegou a pé e sem dizer nada começou a atirar. O atirador não estava sozinho, outra pessoa o aguardava em uma moto a um quarteirão dali”, disse hoje o comissário Sergio Sosa.

Apesar dos indícios de morte encomendada, o policial paraguaio afirma que não há suspeita de que o atirador seja um matador profissional, ou um “sicário”, como os pistoleiros são conhecidos na fronteira.

Segundo ele, o assassinato pode estar relacionado a desentendimentos entre Crispin e um ex-funcionário do açougue, demitido recentemente. “O criminoso conhecia a vítima, porque se aproximou dele de cara limpa, a pé”, disse o comissário.

A esposa do comerciante confirma que ele havia demitido um de seus funcionários há algumas semanas, mas disse que o marido não possuía inimigo e não sabia de ameaças contra ele. Crispin não tinha antecedentes criminais.

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