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Aeroporto opera por instrumentos e cancelamento de voo vai diminuir

Desde ontem, única companhia área que opera em Dourados está autorizada a utilizar novas cartas de aproximação

Helio de Freitas, de Dourados | 26/05/2017 10:14
Cancelamentos de voos vão diminuir no aeroporto de Dourados (Foto: Arquivo)
Cancelamentos de voos vão diminuir no aeroporto de Dourados (Foto: Arquivo)

Após 14 anos de espera, o aeroporto municipal de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, passou a operar por instrumentos para aeronaves categoria 3. A autorização dos órgãos reguladores começou a vigorar ontem (25) e vai permitir a redução em até 90% dos cancelamentos dos voos da Azul, única companhia aérea a operar na cidade.

Até ontem, o avião turboélice da Azul, com capacidade para 72 passageiros, fazia pouso e decolagem no aeroporto de Dourados de forma visual. A operação por instrumentos já existia, mas apenas para aeronaves menores.

Como os pilotos sempre dependiam do tempo para pousos e decolagens, o cancelamento de voos eram constantes, principalmente durante o inverno. Constantemente, voos eram desviados para o aeroporto de Campo Grande por falta de teto para pouso em Dourados.

O diretor do aeroporto, Juliano Domingos, explicou que a autorização ocorreu após mudança nas cartas de aproximação, que são inseridas na aeronave para desviar de obstáculos e chegar a uma determinada altitude em que o piloto possa visualizar a pista.

“Aeroportos maiores têm o aparelho instado em suas cabeceiras. No caso do aeroporto de Dourados, não tem nada instalado, somente as cartas de aproximação das aeronaves”, informou Juliano ao Campo Grande News.

Além de poder usar as novas cartas nas aeronaves que já operam em Dourados, a Azul poderá também utilizar aviões maiores, como o jato Embraer 195, com capacidade para 118 passageiros, bastando apenas uma autorização da Anac. Entretanto, não existe por enquanto previsão de quando a empresa vai adotar o avião maior em Dourados.

Juliano afirma que agora, com a homologação da operação por instrumento para aeronaves maiores, os órgãos reguladores deverão determinar mudança de local da Seção de Combate a Incêndio, que foi construída muito perto da pista.

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