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Interior

Apenas um médico envolvido em morte durante parto é indiciado

Aline Queiroz | 11/02/2011 09:56

Outro profissional está em Alta Floresta (MT) e também responderá por homicídio

Mãe do bebê na véspera do parto. Foto: Arquivo Pessoal
Mãe do bebê na véspera do parto. Foto: Arquivo Pessoal

O médico Orozimbo Ruela, 42 anos, já foi indiciado por homicídio doloso no caso em que o bebê Mibsan Rodrigues Cabreira morreu durante o parto em decorrência da briga entre ele e outro médico, Sinomar Ricardo, 69 anos.

Segundo o delegado responsável pela investigação, Lupérsio Degerone, depois da morte da menina, Sinomar deixou a cidade de Ivinhema, palco da morte ocorrida dia 23 de fevereiro.

Sinomar trabalha em Alta Floresta (MT) e, por este motivo, o delegado encaminhou carta precatória para que ele seja indiciado pela Polícia mato-grossense.

Segundo o delegado, falta apenas o indiciamento do médico Sinomar para que o inquérito seja concluído.

Ele esclarece que o Código de Processo Penal permite o indiciamento por carta precatória e, por este motivo, adotou o procedimento.

No entanto, não obteve resposta ao pedido feito à Polícia do Mato Grosso.

Laudo pericial aponta que o bebê teve sofrimento agudo até ser retirado do útero da mãe por meio de uma cesárea. O exame foi feito em amostra da placenta colhida logo após o episódio.

O resultado confirma que a briga entre os profissionais foi determinante para a morte da criança.

Desta maneira, o delegado entendeu que se trata de um caso de dolo eventual, quando os envolvidos assumem o risco pelo ocorrido.

O depoimento do médico Humberto Ferraz, que fez o parto da menina depois da briga, foi fundamental para a tipificação.

Na versão de Humberto, o parto começa quando as contrações se iniciam e, desta maneira, quando os médicos trocaram socos e pontapés o procedimento já havia sido iniciado.

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