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Interior

Aulas em escola indígena estão suspensas, mas transporte escolar voltou hoje

Priscilla Peres e Antônio Marques, enviado especial a Antônio João | 31/08/2015 10:10
Aulas estão suspensas em escola indígena. (Foto: Marcos Ermínio)
Aulas estão suspensas em escola indígena. (Foto: Marcos Ermínio)
Transporte escolar voltou a normalidade hoje. (Foto: Marcos Ermínio)
Transporte escolar voltou a normalidade hoje. (Foto: Marcos Ermínio)

As aulas na escola indígena Tupã'i localizada no distrito de Campestre em Antônio João - distante 279 km de Campo Grande, estão suspensas há uma semana devido as ocupações em fazendas. Acontece que os professores são indígenas e estão nas fazendas retomadas. Também não há previsão de retorno para essa semana.

No local o clima que antes era tenso com a saída dos moradores, agora é tranquilo e os atendimentos na unidade de saúde acontecem normalmente. O secretário de Educação, Eudimar Camilo Dauzacqer, explica que na escola indígena estudam 487 alunos do ensino infantil ao ensino fundamental e uma turma de EJA (Educação de Jovens e Adultos).

As aulas foram suspensas no dia 22, com a ida de muitos indígenas para as fazendas ocupadas. "Só dois professores nesta escola não são índios. Quando eles retornarem para a escola, nós vamos sentar e conversar sobre o calendário de reposição das aulas ", explica Eudimar.

Ainda de acordo com o secretário, a procuradoria federal já está ciente da situação. Apesar das aulas suspensas, o transporte de alunos do Ensino Médio para a cidade é realizado normalmente. Três ônibus levam 150 estudantes, brancos e índios, para as aulas em uma escola urbana.

Houve uma suspensão de três dias, de quarta a sexta da semana passada, por conta dos conflitos, mas hoje os ônibus voltaram a ter livre acesso as fazenda e transportar os alunos normalmente.

Nesta manhã, a situação é calma no distrito de Campestre e há atendimento normal na unidade de saúde administrada pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena). Lá, o agente de saúde Leandro Gonçalves, 22, diz que são 150 famílias indígenas que moram no distrito, com média de oito pessoas por família.

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