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Interior

Aumento nos casos de chikungunya preocupa moradores da região sul do Estado

Em Dourados já foram registradas 42 vítimas do vírus, um aumento de 1.300% em relação a 2017

Geisy Garnes | 28/04/2018 19:13
Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e cuidados com água parada devem ser redobrados (Foto:André Bittar/ Arquivo)
Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e cuidados com água parada devem ser redobrados (Foto:André Bittar/ Arquivo)

O aumento nos casos de Chikungunya, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, estão colocando a região sul de Mato Grosso do Sul em alerta. Em Dourados - a 226 quilômetros de Campo Grande - já foram registradas 42 vítimas do vírus, um aumento de 1.300% em relação ao ano passado.

Os primeiros quatro meses deste anos já somam 42 casos, contra três registrados no ano passado. Os dados são resultado do balanço epidemiológico do Núcleo de Vigilância em Saúde, divulgado nesta semana. No boletim epidemiológico publicado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) no dia 18 de abril, Dourados aparece com 19 notificações.

De acordo com o Dourados News, secretaria de saúde do município apura as causas para o aumento da doença, já que a dengue e o zika vírus tiveram reduções significativas. Segundo o balanço, 12 casos de dengue foram confirmados desde janeiro e nenhuma ocorrência de zika.

“A secretaria estuda como pode ter havido um crescimento nos casos desta doença se as outras diminuíram, sendo o mesmo mosquito transmissor. Em todo caso, todas as ações são intensas”, disse o secretário de saúde Renato Vidigal em nota enviada ao site local.

Ainda segundo o último boletim da SES, Campo Grande já teve 48 notificações. Além da Capital e de Dourados, casos de febre Chikungunya foram registrado em Porto Murtinho, Corumbá, Rio Verde e Sonora.

Na fronteira - Nesta sexta-feira (27), Águeda Cabello, a diretora de vigilância e saúde do Paraguai, confirmou o registro de cinco casos da febre em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com Ponta Porã - a 318 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o site Porã News, as vítimas moravam em quatro bairros que fazem fronteira com o Brasil. Os casos já confirmados deixaram toda a região Sul do estado em alerta. Nas duas cidades as autoridades estão orientado a população a redobrar os cuidados contra o mosquito Aedes Aegypti.

A chikungunya apresenta quadro parecido com o da dengue, sendo a febre alta e demais sintomas, no entanto se destaca as dores intensas nas articulações que podem durar meses ou mais de ano, o que pode elovuir para a fase crônica. Em pacientes idosos ou com doenças crônicas são mais suscetíveis a evoluírem para óbito.

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