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Interior

Avião bimotor que fez pouso forçado na fronteira estava irregular

Aeronave registrada em nome de empresária de Goiás foi abandonada após pouso forçado em Sanja Pytã, na fronteira com MS

Helio de Freitas, de Dourados | 27/04/2020 14:01
Avião bimotor que fez pouso forçado na fronteira estava irregular
Avião Cessna Aircraft atropelou cerca e fez pouso forçado em lavoura de milho na fronteira (Foto: ABC Color)

O avião bimotor Cessna Aircraft prefixo PTKen que fez pouso forçado na tarde deste  domingo (26) na fronteira estava com a operação para táxi aéreo negada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A aeronave estava com a documentação vencida e o certificado de aeronavegabilidade vencido, segundo consulta feita na agência brasileira.

A aeronave fez aterrissagem de emergência sobre uma lavoura de milho na Colônia Petrero’y, em Sanja Pytã, povoado que faz parte do município de Pedro Juan Caballero e localizado ao lado de Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã. Durante o pouso forçado, o avião bateu em uma cerca e pedaço da asa se soltou. De acordo com a Anac, o Cessna AirCraft está registrado em nome de Suely Aparecida Nogueira, de Goiás.

O avião continua no local onde ocorreu o pouso forçado e vai passar por perícia. O caso é investigado pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e pelo Ministério Público do Paraguai.

Embora nenhum vestígio tenha sido encontrado até agora, a principal suspeita de policiais paraguaios é de que o avião estivesse sendo usado pelas quadrilhas que controlam o tráfico de cocaína na Linha Internacional.

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