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Interior

Bombeiros tentam debelar último foco de incêndio na fronteira com a Bolívia

Vento está "empurrando" o fogo para o vizinho país, facilitando o combate

Por Silvio de Andrade | 07/09/2025 14:33
Bombeiros tentam debelar último foco de incêndio na fronteira com a Bolívia
Imagem do Corpo de Bombeiros mostra um dos focos de incêndios se propagando do lado brasileiro

Dois dos três focos de incêndio registrados desde sexta-feira na região do Forte Coimbra, na fronteira com a Bolívia, em Corumbá, foram extintos na noite de ontem. Três equipes do Corpo de Bombeiros se concentram, desde a manhã deste domingo, para debelar o foco mais intenso e mais próximo à fortificação, com apoio aéreo da aeronave Air Tractor.

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Bombeiros combatem último foco de incêndio na fronteira Brasil-Bolívia. Dois dos três focos iniciados na sexta-feira, próximos ao Forte Coimbra, em Corumbá (MS), foram controlados. Equipes se concentram no foco mais intenso, com apoio aéreo. O vento, agora soprando para sudoeste, auxilia o combate, empurrando as chamas para o lado boliviano. Este é o primeiro incêndio registrado no Pantanal sul-mato-grossense em 2025. As chamas vieram da Bolívia, alastrando-se rapidamente pela região da tríplice fronteira com Paraguai. Em julho, incêndio de grandes proporções foi detectado na Serra do Amolar, do lado boliviano, mas não atingiu o Brasil.

O Corpo de Bombeiros informou que a mudança de direção do forte vento, no sentido sudoeste, está empurrando o fogo para o lado boliviano e favorecendo a ação por terra e ar.

O foco de calor registrado é o primeiro no Pantanal de Mato Grosso do Sul em 2025. Em julho, por meio de imagens do sistema de monitoramento remoto da ONG IHP (Instituto Homem Pantaneiro), foi detectado um incêndio de grandes proporções do lado boliviano, próximo à fronteira, na região da Serra do Amolar, na divisa dos pantanais de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O fogo, porém, não atravessou para o lado brasileiro.

O fogo que surgiu na região do Forte Coimbra veio da Bolívia e propagou-se rapidamente, segundo os bombeiros. Pelas imagens de satélite, a ocorrência se dá na tríplice fronteira entre Brasil, Bolívia e Paraguai, abaixo do forte, situado na margem direita do Rio Paraguai e a 110 km por terra de Corumbá.