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Interior

Brasil e Paraguai iniciam ofensiva contra cultivos de drogas na fronteira

Na 52ª edição, Operação Nova Aliança ocorre na linha internacional entre Capitán Bado e Coronel Sapucaia

Por Helio de Freitas, de Dourados | 17/09/2025 09:48
Brasil e Paraguai iniciam ofensiva contra cultivos de drogas na fronteira
Policiais brasileiros e paraguaios mobilizados para início de operação na fronteira (Foto: Senad)

A Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e a Polícia Federal brasileira iniciaram mais uma ofensiva contra cultivos de maconha controlados por facções criminosas na linha internacional entre o departamento de Amambay e Mato Grosso do Sul.

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Brasil e Paraguai unem forças em nova operação contra o tráfico de drogas na fronteira. A "Operação Nova Aliança", em sua 52ª edição, visa combater o cultivo de maconha em Amambay, no Paraguai, e Mato Grosso do Sul, no Brasil. A ação conjunta envolve a Senad (Paraguai) e a Polícia Federal (Brasil), com apoio aéreo. As primeiras incursões resultaram na destruição de 15 acampamentos e 33 hectares de plantações, totalizando cerca de 100 toneladas de maconha. Estima-se que o prejuízo para os traficantes seja de 15 milhões de dólares. A "Nova Aliança" é considerada a maior operação antidrogas do mundo em volume de apreensões.

Na 52ª edição, a Operação Nova Aliança ocorre nos arredores de Capitán Bado, cidade paraguaia separada por uma rua de Coronel Sapucaia (a 396 km de Campo Grande).

Equipes táticas da Senad, com apoio de helicópteros da Força Aérea Paraguaia e da PF, vão permanecer por pelo menos duas semanas em áreas de morro e florestas onde os traficantes plantam a erva e montam acampamentos para secar e embalar a droga para o consumo.

Nesta quarta-feira (17), a Senad informou que as primeiras incursões ocorreram na região de Cerro Kuatia, onde 15 acampamentos narcos foram destruídos e erradicados 33 hectares de lavouras de maconha.

Contando os 1.900 quilos de maconha picada encontrados nos acampamentos e a droga que ainda seria colhida, a Senad estima em pelo menos 100 toneladas eliminadas nas primeiras ações. Cada hectare produz, em média, 3.000 quilos da droga pronta. No mercado brasileiro, para onde quase toda a produção é destinada, o volume destruído renderia pelo menos 15 milhões de dólares aos traficantes.

A “Nova Aliança” é considerada a maior ação antidrogas do mundo pelo volume de maconha eliminada em curtos períodos de tempo. A ação binacional envolve o país produtor (Paraguai) e o principal mercado consumidor (Brasil).

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