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Interior

Caminhão tomba e moradores cobram redutores de velocidade

Moradores pedem a instalação de radares, lombadas ou outros dispositivos que possam garantir mais segurança

Por Jhefferson Gamarra | 15/09/2024 16:16


Um caminhão tombou ao tentar desviar de um veículo neste domingo (15) na BR-163, em Jaraguari, a 45 quilômetros de Campo Grande. De acordo com testemunhas, o motorista perdeu o controle ao tentar evitar uma colisão, mas, apesar do impacto, ele não sofreu ferimentos graves. O acidente, porém, reforçou um antigo problema enfrentado pelos moradores da região: o excesso de velocidade dos veículos que transitam na rodovia, especialmente na entrada da cidade, onde os acidentes são constantes.

Cansados de presenciar tombamentos, colisões e atropelamentos, os moradores de Jaraguari estão organizando uma manifestação para esta semana. Eles exigem a instalação urgente de redutores de velocidade, como lombadas ou radares, para reduzir o risco de novos acidentes.

"São frequentes os acidentes na cidade, inclusive lá na entrada do Bonfim, aqui na cidade, dentro da cidade, a carreta está tombada ali pra provar. Então não adianta, tem que colocar uma lombada ou algo para reduzir a velocidade. Mas tem  que ser feito já, ninguém toma providência, vão esperar alguém  morrer", desabafou a empresária Rosangela Sampaio, que mora na cidade e acompanha de perto o drama dos acidentes.

Segundo os moradores, o trecho onde o caminhão tombou é conhecido por ser perigoso. Muitos veículos passam em alta velocidade, ignorando os limites e colocando em risco a segurança de quem vive na região ou precisa acessar a rodovia diariamente. "Os caminhões e carros passam voando aqui", lamentou outra moradora que preferiu não se identificar.

A manifestação organizada pelos moradores para a próxima quarta-feira (18) busca chamar a atenção das autoridades para a necessidade de medidas urgentes. Eles pedem a instalação de radares, lombadas ou outros dispositivos que possam garantir mais segurança, tanto para os motoristas quanto para a população local. "A gente só quer que seja feito algo antes que aconteça uma tragédia maior", observou Rosângela.

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