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Interior

Com arma de brinquedo, falso policial investiga suposto assalto e vai preso

Homem foi gravado por câmera de segurança de lanchonete com arma na cintura; polícia diz que atitude poderia causar tragédia

Helio de Freitas, de Dourados | 27/08/2019 15:04
Arma de brinquedo e gorro semelhante a usado por PMs encontrados com falso policial (Foto: Divulgação)
Arma de brinquedo e gorro semelhante a usado por PMs encontrados com falso policial (Foto: Divulgação)

Fábio André Alves foi preso hoje em Dourados, a 233 km de Campo Grande, após entrar em uma espetaria da região oeste da cidade se passando por policial. Ele usava uma pistola de brinquedo e um gorro, semelhante ao utilizado por policiais militares.

Com a pistola de plástico no coldre pendurado na cintura, ele chegou ao estabelecimento localizado na Rua Ponta Porã por volta de 19h30 de ontem (26) e pediu para ver as imagens das câmeras de segurança.

Aos funcionários, disse que pretendia identificar dois homens que teriam assaltado uma universitária nas imediações. Segundo ele, a dupla estaria em uma moto prata.

Com a ajuda dos funcionários, o suposto policial analisou as imagens e saiu dizendo não ter encontrado o que procurava. Só que a atitude dele levantou suspeita e o proprietário da espetaria procurou a Polícia Civil.

Fábio também foi gravado pelas câmeras do local, como mostra o vídeo abaixo. Agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) analisaram as imagens e chegaram até o suspeito por volta de 10h30 de hoje. Ele estava trabalhando em uma obra e disse aos policiais que tinha “feito besteira” ao ir ao local com a arma de brinquedo.

Para policiais que acompanham o caso, a atitude de Fabio poderia causar uma tragédia se tivesse um policial no estabelecimento e chegasse uma pessoa ostentando arma.

A polícia vai investigar se Fábio tinha intenção de analisar o local para cometer algum crime. Como estava com a arma de brinquedo, assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberado. O TCO é o registro de fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima de dois anos de reclusão.

Veja abaixo as imagens mostrando o momento em que o falso policial chega à espetaria:

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