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Interior

Corpo de idoso carbonizado na BR-262 é liberado após três meses

Parentes relataram a luta para sepultar familiar que ficou "preso" em IML

Por Gustavo Bonotto e Ketlen Gomes | 27/09/2025 16:16
Corpo de idoso carbonizado na BR-262 é liberado após três meses
Veículos queimados após a batida na BR-262. (Foto: A Princesinha News)

Três meses depois do acidente que deixou Clélio Machado, de 77 anos, carbonizado na BR-262, em Miranda, o corpo foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) de Aquidauana. A confirmação foi feita ontem (26) pelo delegado responsável pelo caso, que comunicou à família a conclusão do exame de DNA.

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Após três meses do acidente fatal na BR-262 em Miranda, o IML de Aquidauana liberou o corpo de Clélio Machado, de 77 anos, que morreu carbonizado. A confirmação da identidade foi realizada por meio de exame de DNA, processo que demandou várias tentativas devido à degradação das amostras. O acidente ocorreu em 28 de junho, envolvendo uma Parati, um Virtus e uma carreta. Segundo testemunhas, a Parati trafegava em alta velocidade quando o motorista perdeu o controle ao tentar desviar de outro veículo, invadindo a pista contrária e provocando uma colisão em cadeia que resultou em incêndio.

Parentes informaram que agora aguardam apenas o agendamento do sepultamento. “O corpo já foi reconhecido oficialmente. Estamos tratando com o IML o dia e o horário para o enterro. Em nome da família, agradecemos por todo o apoio”, disse uma nora do idoso para o Campo Grande News.

Clélio estava em um dos veículos atingidos pelas chamas após a colisão entre uma Parati, um Virtus e uma carreta em 28 de junho. O táxi em que ele seguia para Corumbá ficou destruído pelo fogo.

O processo de identificação foi considerado demorado pelos familiares, que chegaram a acionar a Justiça pedindo a liberação do corpo e indenização por danos morais. O IML justificou que a confirmação exigiu várias tentativas de extração de DNA, já que a degradação das amostras dificultou os exames.

No acidente do dia 28 de junho, Johnny da Silva Costa, de 35 anos, seguia de táxi para Corumbá a trabalho. Ele estava no Virtus envolvido na colisão. Ao portal Diário Corumbaense, relatou que viajava da Capital acompanhado da motorista, uma taxista de 57 anos.

Segundo ele, a condutora reduziu a velocidade ao avistar uma carreta parada na pista sem sinalização e acionou o pisca-alerta.

“Estávamos devagar quando a Parati veio em alta velocidade. O motorista tentou desviar de um carro que estava à frente, perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e bateu no caminhão. Logo depois, também colidimos”, relembrou.

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