Deputado questiona forma de cobrança de estacionamento no interior
O deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) é contra a cobrança de parquímetro da forma como foi implantada em Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande. A decisão, que entrou em vigor este mês, cobra o valor cheio de uma hora mesmo se o condutor deixar o carro menos tempo estacionado.
De acordo com o deputado, em Três Lagoas a cobrança é feita utilizando talões de papel afixados no para-brisas dos carros e suportes das motos. Cada vez que o veículo é estacionado nas vias centrais, é cobrado 1,60 (carros) e R$ 0,60 (motos) por uma hora de estacionamento.
Nesse sistema, se o cidadão ficar apenas 5 minutos, ele vai pagar o mesmo preço cheio. Ele denuncia, que com a forma de pagamento a Central Park, empresa responsável pelo parquímetro, está arrecadando valores muito maiores que não correspondem ao tempo que as pessoas ficam estacionados.
Para atestar que a cobrança é desigual, ele cita o exemplo de outras cidades, como Campo Grande, por exemplo. “Isso é uma cobrança injusta. A administração municipal, ao elaborar o processo licitatório, teria que ter feito exigência de um sistema automatizando e justo. Não sou contra a cobrança, mas ela tem que ser cobrada de acordo com o tempo que o veículo estiver estacionado", explicou Guerreiro.
No total, a chamada 'zona azul' tem 2 mil vagas e conta com 18 monitores. Ficou definido que 27% de toda arrecadação será repassada à prefeitura. Ele também questiona o fato de não haver tempo mínimo de tolerância de 15 minutos.