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Interior

Duas semanas após incêndio, delegado diz que inquérito está em fase “sensível"

Viviane Oliveira e Aline dos Santos | 15/05/2014 10:56
O imóvel foi totalmente destruído pelo fogo. (Foto: Marizete Espíndola)
O imóvel foi totalmente destruído pelo fogo. (Foto: Marizete Espíndola)

Duas semanas após incêndio em uma conveniência que matou seis pessoas em Coronel Sapucaia, município localizado a 400 quilômetros de Campo Grande, o delegado responsável pelo caso, Leandro Costa de Lacerda Azevedo, disse hoje que a investigação está em fase “sensível”. Ele não fornece detalhes, alegando que isso pode atrapalhar as investigações, mas diz que a possibilidade de o fogo tenha sido criminosa segue em apuração.

Segundo o delegado, o laudo pericial que vai apontar se o incêndio foi criminoso ou acidental ainda não ficou pronto, então, por enquanto trabalha com as duas hipóteses, de acidente e de as chamas tenham sido provocadas intencionamente.

Em depoimento na semana passada, o único sobrevivente da tragédia, o mecânico Edson da Silva, 34 anos, levantou suspeita contra o cunhado Alejandro dos Santos, 22, uma das vítimas que morreu no incêndio. Segundo ele, o rapaz não se dava bem com a família e já havia tentado suicídio.

Quanto à investigação, Leandro informou que a possibilidade de o incêndio ter cometido por alguém que está vivo continua sendo investigado, mas não quis dar mais detalhes.

O fogo destruiu o estabelecimento e matou a proprietária, Rosângela dos Santos, 50 anos, e os dois filhos dela, Alejandro, e Vanusa dos Santos, 26 anos, que era esposa de Edson. Também morreram os filhos de Vanusa: Thiago, 10, Sabrina, 4, e Stefani, 10 meses. Os dois menores eram filhos do mecânico.

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