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Interior

Em cidades turísticas, empresários investem em equipamentos contra fogo

Neste ano, não houve registro de fogo na região de Jardim e Bonito entre os meses de julho e setembro

Tainá Jara | 21/09/2020 15:31
Brigadistas demonstram equipamentos de combate ao fogo (Foto: Divulgação/Lagoa da Prata)
Brigadistas demonstram equipamentos de combate ao fogo (Foto: Divulgação/Lagoa da Prata)

Mesmo sem registro de focos de incêndio entre os meses de julho e setembro deste ano, nos municípios de Jardim e Bonito, distantes 234 quilômetros de Campo Grande, empresários da região investiram em equipamentos para evitar incêndios de grandes proporções.

Além de indígenas e população ribeirinha, proprietários rurais e empresários do turismo são ameaçadas durante o Inverno seco por queimadas, que acontecem principalmente por incêndios criminosos que se alastram para áreas de reserva. É preciso ficar atento a fim de evitar incêndios de grandes proporções.

Para evitar incêndios de grandes proporções, a Fazenda Cabeceira do Prata, localizada em Jardim, onde localiza-se o atrativo Recanto Ecológico Rio da Prata, conta com equipamentos de combate a incêndios como abafadores e máquina costal, além da capacitação da equipe.

Em 2019, um incêndio atingiu uma invernada da propriedade rural e o fogo consumiu 173 hectares de pasto. "Com certeza iria consumir muito mais se não tivéssemos os equipamentos" , revela Teódison Gonçalves, gerente do atrativo.

Após esse incidente, novos itens de combate a incêndio foram adquiridos, como bolsa costal de água, abafadores novos e um tanque de 8 mil litros próprio para combate de incêndio. "Esse tanque possui uma bomba que injeta pressão na água e direciona em uma distância de 30 metros nos focos de incêndio. Ajuda muito no combate ", revela.

Os equipamentos foram utilizados em 2019 para combater um incêndio em uma propriedade rural vizinha à Fazenda Cabeceira do Prata. "Fomos auxiliar no combate e testamos nosso tanque novo, ele foi muito útil e conseguimos conter o fogo antes de se alastrar para uma área maior da propriedade" , disse Mano.

Neste ano, não foi necessário o uso dos equipamentos. Apesar do incêndio recorde no Pantanal, as cidades de Bonito e Jardim não registraram focos de incêndio, entre julho e setembro, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os municípios turísticos, no entanto, tiveram as paisagens afetadas pelas nuvens de fumaça decorrentes do fogo nas regiões do Corumbá e Aquidauana.

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